Na segunda-feira, 1º de abril, em Belo Horizonte, o Sitraemg participou da solenidade que relembrou o golpe civil-militar de 1964.
A solenidade relembrou os 60 anos do golpe que levou o país a uma ditadura que durou 21 anos.
A concentração do ato foi em frente ao prédio do antigo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS). Palco de mortes e torturas, o local abriga atualmente o Memorial dos Direitos Humanos.
O ato foi organizado por sindicatos, entre os quais o Sitraemg, e centrais sindicais.
Estiveram presentes sindicalistas, representantes dos movimentos estudantil e sociais, vítimas do regime e parentes de pessoas assassinadas pelo Estado brasileiro.
O Sitraemg foi representado pelos coordenadores Fernando Neves, Alexandre Brandi e David Landau.
Os presentes mandaram o recado: “Sem anistia! Ditadura nunca mais!”. E cobraram punição de agentes da ditadura e dos participantes, organizadores e patrocinadores dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Testemunhas vivas e vítimas da ditadura
Jô Moraes era militante do movimento estudantil em seu estado, a Paraíba, quando foi presa, por duas vezes. Ela passou 10 anos fugindo da perseguição e da tortura da Ditadura Militar. Bem mais tarde, ela foi eleita deputada federal por Minas Gerais, por três mandatos.
O médico Elson Violante morava no Rio de Janeiro (RJ) em 1974, quando foi preso ao chegar em casa, depois de um dia de plantão. Ficou detido e foi torturado por 58 dias.
Somente com as investigações da Comissão Nacional da Verdade, foram registrados 434 casos de assassinatos pela Ditadura Militar entre 1964 e 1985. Além dos milhares de casos de torturas.
O golpe ocorreu em 1º de abril, com a deposição de João Goulart da Presidência da República. Entretanto, os militares adotaram o 31 de março por vergonha de celebrar uma falsa revolução no Dia da Mentira.
Com informações do portal G1
Assessoria de Comunicação
Sitraemg