SITRAEMG participa de ato público conjunto contra a retirada de direitos

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Nesta segunda-feira (26), o SITRAEMG participou de um ato público conjunto contra a retirada de direitos, às 10 horas, em frente ao prédio do TRT da Rua Mato Grosso, no Barro Preto, em Belo Horizonte. Representando o Sindicato, estiveram presentes os coordenadores gerais Carlos Humberto Rodrigues e Célio Izidoro; a coordenadora de Finanças Artalide Lopes; os coordenadores executivos Hélio Ferreira Diogo e Paulo José da Silva; as diretoras de base Lúcia Bernardes e Iclemir Costa; filiados e os funcionários Leopoldo Lages e Maria da Glória Amaral.

A mobilização também contou com a presença do coordenador regional do MATI Marcos da Cruz; do assessor de Assistência Weligton Kalil e o assessor de Mobilização Sindical Wemerson Silva, do Sindpol; da diretora sindical do Sindsep-MG Maria Guimarães; da diretora administrativa Cleuza Faustina e da diretora de organização Sandra Santos, do Sintsprev-MG, do diretor do SINAD-MG Daniel Dias, da diretora do Sinait e auditora fiscal do Ministério do Trabalho Julie Santos, e da advogada Ellen Hazan.

Na ocasião, foi distribuído um boletim (confira AQUI) em defesa dos direitos e dos serviços públicos, e os participantes protestaram contra a ampla pauta de retirada de direitos do governo: as já aprovadas Emenda Constitucional 95 (congela os gastos públicos por 20 anos), lei das terceirizações sem limites e Reforma Trabalhista; a Reforma da Previdência e o fim da estabilidade no serviço público (PLP 248/98, na Câmara, e PLS 116/17, no Senado), já em tramitação; e a extinção do Ministério Público (aventada pelo futuro presidente da República, Jair Bolsonaro) e da Justiça do Trabalho (de certa forma iniciada com a lei das terceirizações e a Reforma Trabalhista, e ainda mais ameaçada diante das propostas ultraconservadoras do futuro governo).

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Durante o ato, o coordenador Célio Izidoro alertou que o governo não tem interesse que a Justiça do Trabalho funcione, principalmente com a entrada da carteira verde e amarela no mercado. “O governo quer que agora, além da CLT, tenhamos um contrato paralelo a CLT, onde os trabalhadores que optarem por esse novo modelo não vão ter mais a quem recorrer. Essa é uma das denúncias que nós queremos fazer. A participação de todos nesse ato é muito importante. Não importa em quem você votou, temos que abraçar essa luta por nossos direitos”, diz.

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Já o coordenador do MATI Marcos da Cruz ressaltou que, hoje, o Ministério do Trabalho completa 88 anos e pode ser o último aniversário a ser comemorado porque o governo que se aproxima está com sede de acabar com os direitos dos trabalhadores. “Essa não é uma simples manifestação, se trata da extinção de um órgão público que colocará o servidor na rua, sem direito a remoção, e isso não tem como voltar atrás. Estamos preocupados com os direitos sociais que tem sido calados dia após dia. Não queremos só nome de Ministério do Trabalho, nem de Justiça do Trabalho. Nós queremos uma fiscalização efetiva em relação a questão dos acidentes no trabalho, do seguro desemprego, do fundo de amparo ao trabalhador, entre outros”, destaca.

O coordenador Paulo José da Silva enfatizou que: “estão terceirizando tudo, inclusive a segurança na Justiça do Trabalho, onde o TRT está fazendo convênio com a polícia militar, colocando a PM dentro do TRT e, com isso, está acabando com os agentes de segurança, ou seja, não é só o governo que está fazendo essa mudança, os nossos órgãos também estão seguindo o mesmo caminho. Estamos defendendo o serviço público de qualidade e é preciso que a população também entenda essa questão.”

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Para o coordenador Hélio Ferreira Diogo, as entidades que atuam na defesa e na prestação de serviço para a classe trabalhadora, como o SITRAEMG, tem o dever de construir essa luta, seja com atos sindicais ou através da mídia: “podemos criar um grupo de atuação midiática para atrair, convencer e trazer para as ruas toda a classe trabalhadora, que está sendo prejudicada pelas reformas, que diminui o acesso ao serviço público e tiram a qualidade do serviço prestado.”

O assessor de Mobilização do Sindspol Wemerson Silva aconselhou a população a investir uma parte do tempo para observar o que esse governo está querendo fazer com os servidores públicos e com a sociedade. “Eles querem privatizar a educação, a saúde e até a segurança pública. Não podemos deixar que passe isso dessa forma, vamos trabalhar, dialogar e lutar em prol dos nossos direitos”, destacou.

Veja mais fotos do ato:

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