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Sitraemg participa da organização do ato “Ditadura nunca mais”

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Os coordenadores do Sitraemg Fernando Neves, Alexandre Brandi e David Landau participaram de reunião na sede do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais, em Belo Horizonte, na quarta-feira, 6 de março.

Foi o primeiro encontro das entidades responsáveis pela organização do ato “Ditatura Nunca Mais!”, que será realizado na capital mineira no dia 1º de abril. A manifestação irá rememorar os 60 anos do golpe cívico-militar de 1964, que serão completados na data.

Além do Sitraemg, estiveram presentes dirigentes e jornalistas de outras entidades, como o próprio Sindicato dos Jornalistas e o Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes), e o superintendente regional do Trabalho em Minas Gerais, Carlos Calazans.

Mais entidades dos diversos segmentos serão convidadas a participar da iniciativa.

Uma nova reunião está marcada para o dia 15 de março, para avaliação e continuidade da organização do evento.

O ato

No dia 1º de abril, data em que efetivamente se consumou o golpe, há seis décadas, haverá concentração, às 16 horas, em frente ao antigo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS).

As celas, corredores e cômodos do DOPS foram palco dos interrogatórios e tortura de presos políticos ao longo dos 21 anos da ditatura.

O prédio, onde hoje funciona o Memorial dos Direitos Humanos, fica na Avenida Afonso Pena, 2.351, Centro de BH.

De lá, todos sairão em passeata até a Praça da Liberdade.

O objetivo é reunir o maior número de pessoas na manifestação, para relembrar os estragos deixados pelos 21 anos de ditadura civil-militar, entre os anos de 1964 e 1985. Em uníssono, os participantes mandarão o recado de que população brasileira quer é democracia.

Aos golpistas de plantão, dirão: “Ditadura (e anistia a golpistas), nunca mais!”.

Aguarde mais informações.

Rememorar o passado para prevenir o futuro

O coordenador do Sitraemg Alexandre Brandi avalia que o dia 1º de abril será a grande oportunidade para os brasileiros rechaçarem quaisquer tentativas de golpes futuros. “Há 60 anos tivemos iniciada uma das piores ditaduras militares da América Latina, juntamente com o Chile, a Argentina e o Uruguai. Ditadura nunca mais!”, argumenta.

“Precisamos ter memória do nosso passado recente, saber que as pessoas que defenderam um país mais justo foram sediciadas, estupradas, assassinadas das formas mais cruéis possíveis”, analisa o coordenador David Landau.

Ele lembra que, nos últimos anos, com a política negacionista de distorcer e apagar a história do País, para muitos, o debate sobre esses 21 anos de ditadura foi naturalizado, como se diferentes leituras sobre o período pudessem ser consideradas “aceitáveis” em um debate político democrático.

“A palavra de ordem ‘Ditadura nunca mais’ convoca todos os brasileiros e as entidades para afirmar que, independentemente das diferenças políticas, esse tipo de irracionalidade tirânica merece o repúdio de todos. A naturalização desse período advém da impunidade obtida pelos criminosos que dominavam o Estado brasileiro naquela época”, reforça.

Assessoria de Comunicação
Sitraemg

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