SITRAEMG organiza ato em Juiz de Fora

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O prédio da Justiça do Trabalho em Juiz de Fora, não funcionou na última sexta (28/04). A paralisação das atividades se deu por conta da Greve Geral, convocada contra as reformas da Previdência e a trabalhista. Na entrada do prédio, faixas com mensagem em defesa dos direitos trabalhistas e da Justiça do Trabalho foram hasteadas sobre o Prédio. 

Para discutir essas questões acerca das reformas, o SITRAEMG organizou uma entrevista coletiva em frente a prédio da Justiça do Trabalho, onde convidou representantes das várias instâncias do Judiciário.  A entrevista começou as 13h, e representantes do Sindicato, da Associação dos Magistrados do Trabalho de Minas Gerais (Amatra3) e da OAB/Subseção Juiz de Fora, além de outras autoridades estiveram presentes. Servidores e filiados da região da Zona da Mata também compareceram. 

O coordenador geral Alexandre Magnus deu boas vindas a todos os presentes. Logo depois o coordenador executivo do Sindicato, Nilson Jorge de Moraes assumiu o microfone e falou da importância da união das quatro Justiças -Eleitoral, Militar, Eleitoral e Trabalhista – contra a retirada de direitos do trabalhador.

Após a fala de Nilson, o juiz federal e representante da AMATRA3, Fernando Saraiva Rocha, alertou sobre o corte de orçamentos da Justiça do Trabalho e o perigo das reformas não serem discutidas de forma democrática e ficarem nas mãos dos políticos.  

“Os ataques continuam. Primeiramente o Judiciário, agora a reforma da previdência e a reforma Trabalhista que é muito polêmica. O que a gente pode extrair disso? Que existe um movimento consertável para desestabilizar essas três linhas sociais” – disse. 

O representante da OAB de Juiz de Fora, João Fernando Lourenço, também discursou, dizendo que a população brasileira não pode deixar que o governo destrua a CLT, que levou anos para ser construída. 

O filiado e oficial de justiça Luiz Fernando Martins acompanhou toda a manifestação organizada pelo SITRAEMG. Para ele, as manifestações devem continuar e os políticos devem ser pressionados de outras formas além de greves. 

Ana Teresa Baeta, servidora e assistente da 1ª Vara do Trabalho de Nova Lima, ressaltou que a união, independente de ideologias e partidos, é essencial para a luta nesse momento. “O povo não sabe o poder que tem. Podemos nos unir independente do partido. Só o povo acordando para esse país chegar no eixo” – ressalta. 

O diretor da Associação de Juiz Federais de Minas Gerais (AJUFEMG), Marcelo Motta de Oliveira, era um dos convidados presentes para o ato. Em entrevista, Mottta disse que acredita que as mobilizações vão conseguir sensibilizar a classe política, para que ela seja melhor discutida. 

Juiz de Fora sai nas ruas contra reformas

Por volta das 14h, a manifestação que ocorria pela cidade, passou em frente ao Fórum da Justiça do Trabalho. Os dois atos se uniram, e todos os presentes gritavam em defesa aos direitos trabalhistas e a manutenção da Justiça do Trabalho. Nilson Jorge subiu em cima do trio que acompanhava a manifestação discursou pela união de todos contra os retrocessos propostos por Temer. 

Após o encontro dos dois atos, a entrevista coletiva continuou, e o microfone foi aberto para os filiados e servidores presentes. 

Abaixo, vídeo de pronunciamento do juiz Fernando Saraiva Rocha: 


 

Abaixo, galeria de fotos do ato do SITRAEMG em Juiz de Fora:

Ato SITRAEMG - Greve Geral (28/04)

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