O Sitraemg manifesta a sua solidariedade à deputada estadual Andreia de Jesus (Psol) pelas ameaças sofridas em suas redes sociais.
Presidente da Comissão de Direitos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Andreia de Jesus recebeu uma ameaça de morte na quarta-feira (3).
“Vamo lhe matar. Seu fim será como o de Marielle Franco”, recebeu a parlamentar em uma de suas redes sociais.
Os ataques contra a parlamentar nas redes sociais começaram logo após ela pedir uma investigação sobre a ação policial em Varginha, realizada em 31 de outubro.
A operação conjunta entre Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) resultou em 26 suspeitos mortos. Nenhum policial ficou ferido.
No domingo (31), a deputada informou que encaminharia ofícios à Polícia Militar e à Policia Rodoviária Federal para entender como a operação aconteceu.
“Como é de praxe em situações similares, a comissão acolheu a denúncia e eu tornei público o ocorrido. Em seguida, todas as minhas redes sociais foram invadidas por extremistas distorcendo a minha fala, com comentários de ódio e desrespeito. E por fim ameaças contra a minha vida”, explicou Andreia à imprensa.
Pelo regimento da ALMG é preciso que os membros da Comissão de Direitos Humanos aprovem um requerimento para que se inicie uma apuração oficial, o que ainda aconteceu.
A Polícia Legislativa da ALMG acionou a Polícia Civil. A deputada fez um boletim de ocorrência. Na quinta-feira (4), ela foi a delegacia de crimes virtuais para encaminhar as mensagens.
O Ministério Público de Minas Gerais formou uma comissão para acompanhar os trabalhos de apuração sobre a ação, que segundo a PM, foi contra uma quadrilha de assalto a bancos.
O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos de Minas Gerais pediu explicações ao Ministério Público, à Ouvidoria de Polícia e à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) sobre a ação.
Assessoria de Comunicação
Sitraemg