O Sitraemg levou algumas reinvindicações dos servidores e das servidoras da Justiça Federal à presidência do Tribunal Regional Federal da 6ª Região.
O encontro aconteceu na tarde de quarta-feira, 19 de outubro, e teve a participação dos coordenadores do sindicato: Luciana Tavares, Hélder Amorim, Paulo José da Silva, Alexandre Magnus e Dra. Letícia Kaufmann, da assessoria jurídica.
Pelo TRF6 participaram a presidenta, desembargadora Mônica Jacqueline Sifuentes, a Diretora de Recursos Humanos, Andreia Silva Rego, a Chefe de Assessoria, Bene-Zaete Galdino Freitas e o Secretário-Geral, Ivanir Ireno.
A coordenação do Sitraemg abordou as queixas apresentadas pelos servidores e servidoras acerca da falta de informações sobre lotação, o aumento da demanda de trabalho e a redução de vencimentos. “Houve a instalação do Tribunal e o impacto foi muito grande sobre os servidores”, disse o coordenador Hélder Amorim.
Igualmente, o Sitraemg tratou do teletrabalho, uma reivindicação que tem ganhado corpo entre os servidores e as servidoras. Os coordenadores reiteraram o pedido de concurso de remoção interna e redistribuição de servidores antes da nomeação de novos (as) servidores (as).
Além disso, a coordenadora Luciana Tavares reivindicou a realização de uma reunião específica do segmento dos oficiais, técnica, para tratar da questão da distância percorrida pelos oficiais de justiça. A presidente se mostrou sensível ao tema e atendeu ao pedido.
Aumento de trabalho e poucos recursos
A desembargadora Mônica Sifuentes disse que o TRF6 está sendo implementado com escassez de recursos e que, portanto, é preciso otimizar a sua aplicação. E prometeu que a sua gestão terá espaço para o diálogo com o sindicato: “Essa é uma gestão que pretende ser aberta no diálogo e transparente”, disse.
A presidente e seus assessores diretos responderam às ponderações e questionamentos e pontuaram algumas dificuldades que têm enfrentado na implementação do TRF6.
Entre as dificuldades está a migração dos sistemas informatizados do TRF1 para a Corte de Minas Gerais. Em decorrência disso, segundo explicou a Chefe de Assessoria, Andreia Silva Rego, houve problemas na lotação de servidores e servidoras.
Andreia explicou que as mudanças trazidas pela instalação do novo Tribunal geram um sentimento legítimo de luto nos (as) servidores (as). Ela relatou estar atuando com o máximo de “carinho e escuta” com os (as) servidores (as) e disse estar aberta para tratar de questões pontuais.
Acerca do aumento das demandas de trabalho, o Secretário-Geral, Ivanir Ireno, disse que essa é uma questão que será resolvida com o tempo. Ele pontuou que o objetivo é não deixar a prestação jurisdicional cair, mas enfatizou que “ninguém vai exigir de servidores e juízes algo além daquilo que eles podem dar”.
Para a coordenação do Sitraemg, a reunião foi importante por estabelecer um canal de diálogo a nova presidente do TRF6. A direção da entidade considera, entretanto, que ainda há questões a serem tratadas em especial no que diz respeito ao aumento da demanda de trabalho e o impacto disso sobre a saúde de servidores e servidoras.
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Assessoria de Comunicação
Sitraemg