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Sitraemg entrega reivindicações da categoria à primeira desembargadora nomeada ao TRF6

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29.07.2022 – No lado direito da mesa: Luciana Tavares, Lourivaldo Duarte, David landau (coordenadores do Sitraemg) e Dra. Bene-Zaete Freitas. Na cabeceira da mesa: Dr. Marcos Ricardo Cordeiro e a juíza diretora da SJMG, Dra. Vânila Cardoso. Do lado esquerdo da mesa: Dra. Eloísa Carvalho, Desembargadora Mônica Sifuentes e o coordenador do Sitraemg Helder Amorim.

Na sexta-feira, 29 de julho, coordenadores do Sitraemg entregaram um conjunto de reivindicações da categoria à desembargadora Mônica Sifuentes, a primeira a ser nomeada para o TRF6.

O Sitraemg foi representado pela coordenadora Luciana Tavares e pelos coordenadores Helder Amorim, Lourivaldo Duarte e David Landau.

Pela Seção Judiciária de Minas Gerais/ TRF6 estiveram: Dra. Mônica Sifuentes, Dra. Eloísa Carvalho, Dr. Marcos Ricardo Cordeiro, Dra. Bene-Zaete Freitas e a juíza diretora da SJMG, Dra. Vânila Cardoso.

Reivindicações da categoria
O Sitraemg reivindicou a máxima transparência no processo de implementação do TRF6, em especial, no que diz respeito à movimentação de pessoal.

Coordenador do sindicato, Lourivaldo Duarte disse que a falta de informações tem causado ansiedade nos servidores e nas servidoras.

Ele enfatizou que pairam dúvidas sobre como será a remoção de servidoras (es), o provimento de Funções Comissionadas e o fechamento das varas de Belo Horizonte.

Lourivaldo pediu que seja mantido o canal de diálogo e apresentou algumas das reivindicações presentes na pauta: concursos de remoção interno antes da nomeação de novos (as) servidores (as), distribuição de Funções Comissionadas a partir de critérios objetivos e a participação do Sitraemg em futuras comissões do Tribunal.

Poucas repostas
A desembargadora Mônica Sifuentes não deu muitas respostas. Assim como a Diretora do Foro, Dra. Vânila Morais em reuniões anteriores, disse que o Tribunal ainda não foi instalado e que as ações estão sendo executadas pelo Conselho da Justiça Federal (CJF).

O Sitraemg, porém, reportou que servidores dizem ouvir conversas informais em corredores da JF sobre ocupação de cargos e que é preciso dar publicidade a essas ações.

Sifuentes disse que considera justo dar oportunidade de remoção antes das nomeações. No entanto, ressalvou os 44 cargos criados pela Lei 14226/2021. O Diretor do Núcleo Judiciário, Marcos Cordeiro, informou que a TRF6 terá carências em algumas áreas, como engenharia e TI, e que deverá ser solicitado ao CJF especializar esses 44 cargos, os quais seriam mais difíceis de serem preenchidos por remoção.

A desembargadora mencionou também a intenção de criar um Banco de Talentos, para dar oportunidades aos atuais servidores, bem como aproveitar servidores do interior na segunda instância, de modo que o TRF6 não seja visto como “um tribunal da capital”. O pedido do sindicato é para que seja dada opção aos servidores de manifestarem o interesse em ir ou não para a segunda instância.

Sobre o pedido do Sitraemg para instituir comitês ou comissões, a exemplo de combate ao assédio e à discriminação, de saúde, teletrabalho e gestão de pessoas, com participação dos servidores, Mônica Sifuentes sinalizou positivamente, sem se comprometer, mencionando especialmente o comitê de combate ao assédio.

Ela reconheceu também a necessidade de se pensar uma nova forma de capacitação dos servidores que substitua o regime de treinamento online, muito utilizado a partir da pandemia de covid-19.

Abertura para o diálogo
A desembargadora Mônica Sifuentes é a primeira a assumir uma das 18 cadeiras dentro do TRF6, cuja  instalação está prevista para 19 de agosto.

Ela estava no TRF1 e pediu remoção para o novo tribunal. Por antiguidade é a decana do TRF6 e pode vir a ser eleita presidenta do Regional.

Neste primeiro encontro com a entidade sindical, a magistrada disse que “vivemos momentos difíceis” e que o Sitraemg “terá abertura para conversar”.

Uma outra reunião entre o sindicato e a administração do novo tribunal será agendada após a posse dos 18 desembargadores e da eleição do (a) presidente (a) do TRF6.

Vitrine para o futuro
De acordo com a magistrada, o novo tribunal será uma vitrine para o futuro, para a justiça do novo milênio.

Agradecendo à Diretora do Foro, dra. Vânila Cardoso Morais, ela disse que a ideia do novo Tribunal é buscar soluções inovadoras para o Poder Judiciário, apostando no trabalho humanizado e em equipe.

A atual Diretora do Foro, juíza Vânila Cardoso Morais, disse que a construção do TRF6 será coletiva e que serão acolhidas as sugestões dos (as) servidores (as). “Teremos equipes pequenas, mas com muito trabalho”, pontuou. “Vamos precisar de vocês”, concluiu.

Assessoria de Comunicação
Sitraemg

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