Matéria intitulada “Presidente do TRE manifesta apoio à recomposição salarial dos servidores”, publicada no site do TRE/MG na segunda-feira, 22 (confira AQUI), traz a seguinte informação: “A greve que foi deflagrada na categoria pela aprovação do projeto teve, nesta segunda-feira, a adesão de 112 servidores da Justiça Eleitoral mineira, correspondendo a cerca de 5% do total, incluindo os que atuam na Capital e no interior”.
O SITRAEMG esclarece, no entanto, que o número e percentual de grevistas da Justiça Eleitoral mineira divulgados pelo Tribunal tomam como base o documento “Pesquisa força de trabalho – impacto no movimento grevista”, resultante de levantamento realizado pelo Tribunal junto aos gestores, a partir do Comunicado nº 11/2015, da Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP). O Comunicado determinava o preenchimento do formulário de pesquisa eletrônico, pelos gestores, diariamente, até às 16 horas, informando a quantidade de servidores em greve. Ocorre que, na data da pesquisa, muitos servidores da Justiça Eleitoral, incluindo gestores, já estavam em greve. Obviamente, não estavam presentes, não registraram o ponto, nem poderiam ter preenchido o formulário.
E um levantamento feito pelo Sindicato, junto aos servidores que efetivamente não estão comparecendo ao trabalho nem registrando o ponto biométrico, indica que pelo menos 300 colegas da Justiça Eleitoral em Minas já aderiram à greve por tempo indeterminado. Haja vista a presença maciça deles no ato e AGE de ontem, em frente ao TRT. Nada menos que 181, somente da Justiça Eleitoral, assinaram a lista de presença. Isso, somente em Belo Horizonte. E os servidores das centenas de Cartórios Eleitorais do interior?
O Sindicato admite, porém, que ainda é tímido o percentual de adesão à greve nos locais de trabalho da Justiça Eleitoral, pois a história de luta da categoria em Minas mostra a grande força de mobilização dos servidores dessa Justiça. Tendo em vista a adesão maciça dos servidores da Justiça Federal e da Justiça do Trabalho, em todo o estado, a Direção do SITRAEMG conclama os demais colegas da Justiça Eleitoral que ainda não tomaram essa decisão a também cruzarem os braços e engrossarem o atual movimento grevista, até a aprovação e sanção do PLC 28/15, da reposição salarial da categoria.