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Sitraemg busca alternativas de compensação da greve de 20/03 em reunião com presidente do TRE-MG

Sindicato orienta servidores de todas as Justiças a aguardarem resposta das negociações que estão sendo realizadas, antes de iniciarem as compensações já estabelecidas. Quarta-feira (2/4) tem reunião com a presidente do TRT3
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O Sitraemg reuniu-se com a Administração do TRE-MG, na tarde de segunda-feira, 31 de março, para rediscutir os termos estabelecidos pelo Tribunal para compensação das horas não trabalhadas em razão da greve de 20 de março pelo Plano de Carreira da categoria.

A partir da esquerda, a advogada Débora Oliveira, a conselheira fiscal Tâmisa Gonçalves, o coordenador David Landau, a diretora-geral do TRE-MG, Maria Sandra Cordeiro; o presidente, desembargador Ramon Tácio Oliveira; o juiz auxiliar Carlos Donizetti; o secretário de Gestão de Pessoas, Antônio Faria Neto; e o secretário de Gestão de Serviços, Luiz Vial

Pelo Tribunal, além do presidente, desembargador Ramon Tácio Oliveira, também estiveram presentes o juiz auxiliar da Presidência, Carlos Donizetti; a diretora-geral, Maria Sandra Cordeiro Azevedo Freire; o secretário de Gestão de Pessoas, Antônio Faria Neto; e o secretário de Gestão de Serviços, Luiz Vial. O sindicato foi representado pelo coordenador-executivo David Landau, pela diretora de base e servidora da Justiça Eleitoral Tâmisa Gonçalves, e pela advogada Débora Oliveira, da assessoria jurídica.

Foto ao final da reunião, já sem o presidente do Tribunal, que teve que se ausentar devido a outro compromisso

O Tribunal havia estabelecido que os servidores que participaram do movimento paredista poderiam completar sua jornada com as horas devidas até o final do mês de abril.

Conforme escrito no requerimento da reunião reivindicada pelo sindicato, o coordenador David Landau argumentou que há margem para a aplicação de critério mais “razoável e viável”.

David Landau alegou que a lei não prevê que a reposição se dê “hora a hora” do dia paralisado. “É um critério muito rígido”, avaliou. Sugeriu, então, que a compensação ocorra na proporção de uma para cada três horas ou mesmo pela realização dos serviços represados no dia.

O desembargador Tácio Ramon Oliveira respondeu que qualquer proposta de compensação não prevista em lei será antes submetida à assessoria jurídica do Tribunal. Pediu, então, que o sindicato encaminhe novo requerimento detalhando melhor sua proposta para a compensação.

A diretora-geral e o secretário de Gestão de Pessoas acrescentaram que, além da questão jurídica, também serão analisados outros aspectos, inclusive se o servidor não aproveitou a oportunidade da greve para simplesmente se ausentar do trabalho. Explicaram que não pode ser deixada qualquer brecha para questionamento posterior, por parte do Tribunal de Contas da União (TCU).

O Sitraemg vai encaminhar o novo requerimento, ainda nesta terça-feira (1º), e orienta os servidores a não iniciarem a compensação nos termos estabelecidos pela Administração antes da resposta ao novo pedido formulado pela entidade. Mesma orientação serve também para os servidores das demais Justiças: aguardem a compensação para depois das negociações.

O Sitraemg se reunirá também com a presidente do TRT3, desembargadora Denise Alves Horta, na quarta-feira, 2 de abril, para tratar sobre o mesmo assunto.

Problema do ar-condicionado

Outra questão tratada na reunião foi o mau funcionamento do aparelho de ar-condicionado do 11º andar do edifício-sede do Tribunal, que fica dois andares abaixo de onde fica o gabinete da Presidência.

No requerimento em que pediu o agendamento de reunião com a Diretoria-Geral para tratar do assunto, o sindicato reclamou que a manutenção predial insuficiente estava levando a constantes falhas no equipamento, causando sérios transtornos para os servidores e demais trabalhadores, especialmente nos períodos de calor. Por esse motivo, a entidade também reivindicou a liberação dos servidores do 11º andar para o teletrabalho enquanto fosse buscada a solução.

Os representantes do Tribunal admitiram que realmente isto aconteceu.

A diretora-geral, Maria Sandra Cordeiro, informou que uma empresa foi contratada emergencialmente, e que o aparelho ainda não estaria ainda funcionando “100%”, mas já havia melhorado bastante.

Por sua vez, o secretário de Gestão de Serviços, Luiz Vial, relatou que o problema ocorreu no interregno no serviço de manutenção dos aparelhos de ar-condicionado da sede e dos demais prédios do órgão na Capital. Explicou que isto aconteceu porque, próximo de encerrar o contrato de prestação desse serviço, a empresa até então contratada comunicou que não se dispunha mais a renovar a parceria. O Tribunal teve que iniciar, às pressas, um processo de licitação para contratação de nova prestadora. Ocorre que apareceram várias candidatas e nenhuma delas dentro das especificações estabelecidas no edital. Porém, já foi definida a nova empresa. Com isso, a nova contratada assumirá logo, logo a responsabilidade pelo sistema de refrigeração e ventilação dos prédios do Tribunal, inclusive no dos cartórios eleitorais da Capital, onde está lotada a servidora Tâmisa Gonçalves. Segundo ela, o ar-condicionado funciona tão irregularmente que ela e os colegas já estão pensando em requisitar ventiladores para aliviar o calor no ambiente.

Requisitados

O coordenador-executivo do Sitraemg David Landau voltou a lembrar que, em junho, encerram-se os contratos dos servidores públicos que atuam como requisitados na Justiça Eleitoral. E reiterou o pedido do sindicato para que sejam mantidos os que já estão no Órgão, pois já são suficientemente treinados para os serviços.

Landau deixou claro que o Sitraemg defende o concurso como critério indispensável para o ingresso no Órgão. Porém, ponderou que, não havendo perspectivas de concurso público no momento, a alternativa dos requisitados acaba se tornando a solução viável. Mas reforçou a defesa da manutenção dos atuais requisitados, em razão da experiência acumulada.

A diretora-geral afirmou que está aguardando a sinalização do TSE. Não sendo possível a manutenção dos atuais, o caminho será a busca de novos servidores junto a outros órgãos públicos.

David Landau solicitou que pelo menos o Tribunal procure trazer servidores concursados e efetivos.

Assessoria de Comunicação
Sitraemg

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