Conforme informações veiculadas no site do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o presidente da Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo (Feraesp), Elio Neves, alvejado com um tiro na nuca no início da tarde de domingo, dia 28, foi vítima de ação criminosa de dois encapuzados que se dirigiram até a chácara onde ele estava, em Ribeirão Bonito (SP). A dupla teria chegado até o local de moto, e o homem da garupa teria saltado, afastado os presentes sob ameaça de arma de fogo e, depois, alvejado o sindicalista.
Ainda de acordo com a reportagem do MST, Agentes da Polícia Militar (PM) de Ribeirão Bonito (SP) teriam colhido o depoimento da ex-mulher do sindicalista, que estava no local no momento do atentado. Os dois encapuzados teriam rendido ela e o caseiro e ordenado para que eles saíssem correndo. Em seguida, a ex-mulher teria escutado um tiro. De volta ao local, encontrou Elio a pedir socorro, ferido e caído na varanda.
“A PM registrou boletim de ocorrência por tentativa de homicídio e o caso está sendo apurado pela Polícia Civil. Ninguém foi preso e a moto utilizada pelos suspeitos ainda não foi identificada pelas autoridades policiais”, esclarece a reportagem do portal do MST.
O sindicalista teria sido atendido no atendido no Hospital São Paulo, em Araraquara (SP), com os médicos localizando, em sua nuca (no lado direito da parte de trás do pescoço), um projétil que teria atingido um músculo, sem, no entanto, afetar diretamente a coluna e a medula. De acordo com informações de ontem da assessoria do hospital, ainda segundo o MST, o risco de morte é mínimo. O paciente permanecia sedado, em coma induzido e, dentro de 24 horas, deveria ser submetido a novos exames médicos.
