Servidores do Judiciário de São Paulo realizaram ato na manhã desta segunda-feira, 24 de março, na Avenida paulista.
O protesto foi organizado por entidades que integram o Fórum dos Servidores Públicos no Estado de São Paulo, entre elas o Sintrajud, e teve o objetivo de contrapor evento da Federação das Indústrias do Estado de SP (Fiesp).
Quase cinco meses após o Supremo Tribunal Federal (STF) validar a ‘reforma’ de 1998 que permite a contratação de servidores pelo regime privado, a entidade patronal anunciou um seminário com o nome “Reforma administrativa já”.
A agenda preocupou ainda mais os dirigentes sindicais em função do convite para autoridades como o presidente da Câmara, Hugo Motta, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Antônio Anastasia, e a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dwek.

Na mesa da Fiesp, lugar de destaque para o deputado federal Arthur Maia (União Brasil/BA), relator da ‘reforma’ administrativa que o governo passado tentou mas não conseguiu aprovar, a PEC32/2020.
Contexto político
A proposta de emenda constitucional foi defendida pelo então presidente Jair Bolsonaro e por Paulo Guedes (Economia). A PEC 32 foi travada na Câmara sob uma intensa e persistente mobilização sindical do funcionalismo, ouvida pelo atual governo, mas não chegou a ser arquivada.
O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), do qual o Sintrajud e a Fenajufe participam, divulgou mensagem cobrando explicações do governo e lamentando a presença da ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos Esther Dwek no seminário.
O coordenador do Sitraemg David Landau destaca que o sindicato acompanha o debate nacional e atua em todas as frentes contra reformas que, travestidas do discurso da modernidade, atentem contra o serviço público e os servidores.
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Assessoria de Comunicação
Sitraemg