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Servidores da Sesis do TRT3 retornam ao trabalho presencial e se deparam com problemas nas instalações do setor

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Ao retornarem ao trabalho presencial, os servidores da Secretaria de Sistemas (Sesis) do TRT3 se depararam com problemas nas instalações do setor: portas empenadas, banheiro sem chaves e sem acessibilidade, materiais acumulados nos cantos das salas. Há também problemas na fiação do sistema de rede e na instalação elétrica de uma geladeira em uma das salas. Além disso, o sistema de ventilação está inadequado e faltam sabonetes e suportes para papel higiênico nos banheiros.

A Sesis ocupa o terceiro e o sétimo andares do prédio da rua Curitiba, em Belo Horizonte, e retornou ao trabalho presencial na terça-feira (19). No mesmo dia, o coordenador do Sitraemg David Landau visitou o setor para conversar como os (as) servidores (as) sobre as dificuldades enfrentadas no retorno.

O coordenador do Sitraemg ouviu as reclamações dos servidores e constatou os problemas apontados. As inadequações nas instalações reforçam a reivindicação de muitos (as) servidores (os), que preferem permanecer no trabalho remoto. Segundo argumentam, o trabalho à distância oferece mais segurança sanitária e conforto aos servidores (as) e, ao longo da pandemia, trouxe aos tribunais ganhos de produtividade e de economia.

“Houve queixas relacionadas à temperatura no local de trabalho, devido à falta de aparelhos de ar-condicionado, além da preocupação com a deficiência na infraestrutura de links para o tipo de serviço que é executado por essa secretaria”, pontua David.

David Landau reforçou o convite para a reunião virtual que o sindicato promoverá na segunda-feira (25), às 18 horas. Os participantes irão discutir a regulamentação do teletrabalho em âmbito nacional e local. Mais detalhes aqui.

Medo da pandemia
Um dos servidores ouvidos pelo coordenador do Sitraemg, Marison Parreira está apreensivo com o retorno ao trabalho presencial.

Sua esposa é portadora de uma doença autoimune, potencializadora dos riscos à saúde em caso de infecção, e ele receia ser contaminado no ambiente de trabalho ou no deslocamento. O servidor avalia que o risco de contágio existe mesmo com uso correto de máscaras certificadas e com as vacinas em dia.

Marison salienta que a covid-19 continua matando e que a doença deixa sequelas, em maior ou menor grau. Por isso, reivindica o retorno ao trabalho remoto.

 Sesis terá 42% de servidores em trabalho remoto
A Diretoria de Gestão de Pessoas do Tribunal autorizou que a Sesis mantenha 42% de seus servidores (as) em trabalho remoto. Haverá também um rodízio entre os servidores do setor, com a alternância entre teletrabalho e trabalho presencial.

A Instrução Normativa que regulamenta o teletrabalho no TRT3 autoriza apenas 30% dos servidores nessa modalidade. Contudo, prevê adequações a depender da solicitação e da fundamentação dos gestores dos setores.

As informações foram obtidas pelo coordenador do Sitraemg David Landau junto à secretária de Sistemas, Sângela Chagas Sabino, durante a visita.

Assessoria de Comunicação
Sitraemg

Fotos:

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19.04.2022 – O coordenador do Sitraemg David Landau, com servidores no terceiro andar (acima) e no sétimo andar (abaixo)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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