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Servidor aposentado, Renato Macayba, fala sobre sua obra: Pontos de Fuga

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Renato Macayba é natural de Januária (MG), é advogado, servidor aposentado pelo Judiciário Federal (TRT) e pai de dois filhos.

“Pontos de Fuga”

não chega a ser um “Boca do Inferno”, pelo conteúdo amargo de algumas peças. Longe também a ideia pretensiosa daquele seu professor de comunicação, lá na universidade, que achava seu trabalho parecido com o de Fernando Pessoa, pelo tom intimista e pelo feitio pessoal de retratar sua circunstância. Mas o autor até concorda que um certo desgosto existencial que se vê ao longo de seus versos  possa advir de alguma influência recebida de Hermann Hesse. Além, é claro, de sua extrema sensibilidade ante a lamentável condição humana paulistana, menos por experimentá-la diretamente e mais por observá-la na vida das favelas, na azáfama e nos contrastes próprios de metrópole cosmopolita e progressista.

As figuras de linguagem e o rigor formal, de que o autor não abre mão, dão à obra um quê de felicidade técnico-estilística. A mulher tem sua vez. Ora canta o amor realizado, ora o negado, mais além o sonhado.

A fotografia interior do autor vem à luz depois de ele guardá-la na gaveta por mais de vinte e cinco anos, vindo agora, com sua publicação, a evitar que o tempo a amarelasse demais e por fim o vento a lecasse, seus amigos (poucos) deixando de saber que, ao lado de sua constante alegria – gaiatice, como cstuma dizer -, sua vioda guarda outro modo de encarar a realidade, isto é, “driblando a circunstância”, para usar suas próprias palavras.

                                                                                                                                                                                                                                                                         Jaubert Carneiro Jaques

“Pontos de Fuga” é o livro publicado do escritor que traz uma coleção de poemas em prosa, em rima e sonetos. Durante entrevista à equipe de Comunicação do SITRAEMG, Renato disse que começou a escrever em 1975 e a partir daí não parou mais. “Escrevo todos os dias”, relatou. Renato disse que acredita ter herdado  do pai, o dom de escrever. Disse também que  possui um grande acervo em casa que consta de mais quinze livros (ainda não publicados).

Contatos: renatomacayba@hotmail.com – (38)-3621-5509

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