A parte da tarde do Círculo de Palestras iniciou-se com exposição do presidente Alexandre Brandi a respeito das discrepâncias nas remunerações dentro do judiciário federal. Utilizando-se de tabelas e dados comparativos [clique aqui para ver a apresentação em PowerPoint], o presidente do Sindicato mostrou, entre outros, que, dentre os técnicos, há mais da metade em final de carreira (62,42%) e que pouco mais de um terço da categoria (35,67%) não tem nenhum tipo de vantagem, a não ser FC.
Brandi acredita que as vantagens incorporadas são um dos fatores que aumentam as diferenças salariais, mas não é o principal e sim a falta de critério nas distribuições de FC e CJs na categoria e que os dados mostrados são “um retrato da falta de planejamento no ingresso e na continuidade nas carreiras públicas no judiciário”, afirmou ainda que no projeto inicial do nosso plano de carreira, que foi rejeitado pela cúpula do judiciário, havia critérios objetivos para a distribuição de FCs e CJs outro grande motivo de distorções salariais e descontentamento em nossa categoria. Ao final arrematou: “A nossa luta não é outra senão a aprovação do PL 6613/09, afinal política é a arte do possível”.
