O Movimento Mulheres em Luta convida as mulheres da capital e interior para reunião a realizar-se nesta quarta-feira, 7/11, às 18 horas, no Sindeess-Sindicato dos Empregados em Estabelecimento de Serviços de Saúde de BH e Região (Rua Floresta, 114, bairro Floresta, Belo Horizonte), para participarem das discussões acerca das atividades celebrativas de mais um Dia Internacional de Combate a Violência Contra a Mulher, em 25 de novembro. “O machismo e a incapacidade do estado em defender as mulheres fazem com que, a cada 5 dias, uma mulher seja morta em BH e, diariamente, 25 mulheres sejam agredidas. Minas Gerais ocupa 20º no ranking nacional (Mapa da Violência 2012) e o Brasil o 7º lugar no ranking mundial”, alerta o Movimento Mulheres em Luta.
História
Conforme explicações do Movimento Mulheres em Luta, o 25 de novembro foi estabelecido como Dia Internacional de Combate à Violência contra as Mulheres no Primeiro Encontro Feminista Latino-americano e do Caribe, realizado em Bogotá (Colômbia), em 1981, em homenagem às irmãs Mirabal. “Las Mariposas, como eram conhecidas as irmãs Mirabal – Patria, Minerva e Maria Teresa – foram brutalmente assassinadas pelo ditador Trujillo em 25 de novembro de 1960 na República Dominicana. Neste dia, as três irmãs regressavam de Puerto Plata, onde seus maridos se encontravam presos. Elas foram detidas na estrada e foram assassinadas por agentes do governo militar. A ditadura tirânica simulou um acidente. Minerva e Maria Teresa foram presas por diversas vezes no período de 1949 a 1960. Minerva usava o codinome “Mariposa” no exercício de sua militância política clandestina. Este horroroso assassinato produziu o rechaço geral da comunidade nacional e internacional em relação ao governo dominicano, e acelerou a queda do ditador Rafael Leônidas Trujillo”, detalha.