Cotas de gênero e étnico-raciais na composição das chapas se tornam o centro do debate da plenária de regimento eleitoral neste sábado (30) de 9º Congrejufe. A proposta de reserva de vagas de 30% para as minorias gerou polêmica entre os setores que disputam o congresso. Além da disputa entre os que apoiam a proposta e os que se posicionam contra, houve também a expressão de um setor que entende a necessidade e justeza da pauta, mas que consideram que o critério deveria ter sido observado desde a eleição de delegados para o Congrejufe.
Esse terceiro setor argumenta que, pelo fato da política não ter sido aplicado na eleição de delegados, alguns campos políticos poderiam ficar prejudicados, pois a composição do Congresso não refletia as proporções reivindicadas. Já os defensores, argumentam que a aplicação é inadiável, e se não for aplicada imediatamente as assembleias de base continuarão a agir a não priorizar o tema.
Por contraste visual, a proposta de cotas étnico-raciais e de gênero foi aprovada, mas sofreu protestos de servidores que acusaram os setores governistas de instrumentalizar a pauta de combate as opressões para impedir a conformação de oposição.