Leia, a seguir, de autoria anônima, com o comentário ao final do coordenador geral do SITRAEMG Alexandre Magnus:
O PAI DA GREVE
E a greve nasceu e foi crescendo.
Cresceu, escorreu pelas escadas dos prédios e tomou um pouco da calçada.
A calçada, tomada, ficou pequena e a greve tomou a rua.
Tomou a escrita.
Tomou a palavra falada.
Tomou o tempo, mas, também, tomou corações.
Então todos viram a greve.
E a greve existia.
De quem essa greve?
É greve sem dono.
É greve sem nome.
Sem placa de patrimônio.
Qual o nome do pai na certidão de nascimento da greve?
É greve sem pai.
É greve sem mãe.
É greve sem dono.
Mas, a greve não é órfã.
A greve é criatura da categoria.
A categoria que escorre de suas mesas e das escadas dos prédios.
Desce os elevadores.
A categoria que toma um pedaço da calçada, e depois outro, até ganhar a rua.
A greve é da categoria que reconhece nela instrumento de justiça, de ação e de mudança.
A greve sem pai ou mãe não é órfã.
Nunca será.
A greve é sua, servidor!
E é da nossa categoria
Autora: Patrícia Alves
Comentário do coordenador geral do SITRAEMG Alexandre Magnus:
“Os grandes protagonistas desta GREVE são as 120 mil famílias de servidores. A greve é do filiado e do não filiado, do interior e da capital, dos estados dos quatro cantos do Brasil”.