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Prefeito de Belo Horizonte diz que manifestações de rua devem ser coibidas com polícia e Justiça

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Matéria veiculada na edição de sexta-feira, 27, do jornal mineiro Hoje em Dia, trouxe preocupantes declarações do prefeito de Belo Horizonte e candidato à reeleição, Márcio Lacerda. Durante evento de campanha, o prefeito afirmou que pretende lidar com manifestações de rua de duas formas: com a Polícia Militar (PM) ou com a Justiça. A declaração do candidato ocorre justamente após ele ter recebido o apoio de diversas centrais sindicais em sua corrida pela prefeitura. O fato mostra o quanto é preciso ter cuidado na escolha dos candidatos nas eleições, especialmente se você é trabalhador, seja da iniciativa privada ou pública – haja vista as lutas dos servidores públicos para que o governo Dilma Rousseff relembre suas propostas de campanha e dê, de fato, atenção à classe trabalhadora.

Veja a íntegra da matéria abaixo, e o original aqui:

Marcio diz que polícia precisa agir contra manifestações na rua

 

Candidato à reeleição pelo PSB, o prefeito Marcio Lacerda disse nesta sexta-feira (27), em evento de campanha, que pretende lidar com manifestações de rua de duas formas: com a Polícia Militar (PM) ou com a Justiça. Segundo ele, é preciso ter quatro policiais militares para cada manifestante. Marcio disse que chegou a tentar impedir o fechamento de ruas e reflexos no trânsito no ano passado, quando os professores estaduais realizaram a maior greve da história mineira, porém, foi derrotado pelo Judiciário estadual. A declaração ocorre após centrais sindicais terem manifestado apoio à candidatura do PSB.

Ao ser questionado sobre o que pretenderia fazer, caso reeleito, para evitar transtornos como o que ocorre no caso do protesto dos caminhoneiros, o prefeito disparou. “O município pode atuar de duas formas: pedindo ajuda à Polícia Militar e entrando na Justiça”, afirmou. Ele avaliou ser errônea a política pública estadual de acompanhamento, sem intervenção, de manifestações pelo militares. “A PM tem uma política de não intervir forte nestes casos. È uma orientação que existe dentro do Estado, do comando. Nós não temos ação sobre isso. Portanto, é algo que nos incomoda, que incomoda à população”, diz.
 
Para o prefeito, para coibir o fechamento de ruas, seria preciso mudar a orientação e aumentar o efetivo militar. “Acho que deveria haver um efetivo superior, quatro pessoas para cada manifestante e, delicadamente, um em cada extremidade, afastar a pessoa e dar direito de circulação a quem precisa. Em outros países funciona desta forma. Não se pode fechar a rua impunemente. Aqui também deveria ser assim”, completou. Ontem, caminhoneiros fecharam diversas vias mineiras, incluindo a BR-040, um dos principais acessos rodoviários ao Estado de São Paulo.
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