De acordo com levantamento feito pelo economista Washington Moura Lima, assessor do Sintrajud/SP que já assessorou também o SITRAEMG, ainda que o PL 7920/2014 seja aprovado da forma em que foi encaminhado ao Congresso Nacional, a categoria ainda amargará mais dois anos de perdas inflacionárias. O pagamento da primeira parcela da revisão salarial está previsto para julho de 2015, mas o aumento real só viria a partir de julho de 2017, quando será incorporada a última das seis parcelas semestrais em que o projeto será implementado.
“Para o estudo, o economista projetou uma inflação de 92,59% considerando o período de junho de 2006 (data da aprovação do PCS-3) a novembro de 2017 (mês que antecederia a aplicação da última parcela prevista no projeto de lei)”, informa o Sintrajud, concluindo que “Diante deste cenário, somente nas duas últimas parcelas, em julho e em dezembro de 2017, a categoria teria aumento de real, ainda assim de 9,42%. O estudo considera a média da carreira efetiva (VB + GAJ) e mostra a corrosão dos salários diante da inflação, reforçando a urgência da aprovação do projeto de lei, como medida para amenizar a situação da categoria”.
O SITRAEMG lembra que esta é a versão original do projeto, que terá ainda que ser negociado com o governo, para ser aprovado no Congresso Nacional. E o sucesso da categoria, como mostra o PL 6613/09, que de tão velho e ressuscitado já se transformou em monstrengo, a aprovação do PL 7920/2014 só virá com muita pressão e mobilização.
Veja cópia do estudo.
Fonte: Sintrajud