No último domingo (24), o ministro da economia Paulo Guedes afirmou que a Reforma Administrativa pode compensar o valor que o governo precisa para o pagamento do Auxílio Brasil até 2022.
Em entrevista à CNN, Guedes enfatizou que com a economia prevista a partir da aprovação da PEC 32 “não teria problema em conceder o auxílio à população mais vulnerável neste momento”.
Sem ter os recursos para viabilizar o novo programa social do governo, Guedes tenta colocar a conta no colo dos servidores públicos. Ademais, a afirmação desmonta o argumento de que a PEC 32/20 não afetaria os atuais servidores, pois os recursos para bancar o novo Auxílio seriam retirados diretamente dos servidores que já estão na ativa.
Para o Sitraemg, a narrativa do ministro da economia é desleal, pois tenta jogar o cidadão de baixa renda contra os servidores. Além disso, tenta culpar a Administração Pública pelo déficit financeiro do país.
O sindicato repudia a fala de Paulo Guedes que tenta fazer com que a população brasileira apoie o governo na destruição dos serviços públicos.
A Reforma Administrativa atinge tanto servidores quanto à sociedade. Esta deixará de ter atendimento médico, escolar, da Justiça, entre muitos outros, em favor de interesses políticos e troca de favores.
O Sitraemg se mantém na luta e atuante CONTRA A PEC 32 e em favor dos direitos dos servidores e de toda a população.
Assessoria de Comunicação
Sitraemg
