Parte dos servidores federais não aceita o reajuste oferecido pelo governo

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Os Auditores-Fiscais do Trabalho e da Receita Federal, Advogados da União, Defensores Públicos Federais e Servidores da Comissão de Valores Mobiliários encabeçam a lista das grandes carreiras do Executivo que disseram NÃO

90,7% dos Auditores-Fiscais do Trabalho que participaram da Assembleia Geral Nacional realizada pelo Sinait na semana passada disseram “não” à inexpressiva proposta de 15,8% feita pelo governo. Os Auditores-Fiscais da Receita Federal fizeram o mesmo no dia 22 de agosto. Hoje, foi a vez dos Advogados da União, dos Defensores Públicos Federais e dos Servidores da Comissão de Valores Mobiliários em assembleias específicas. O encaminhamento das entidades representativas dessas carreiras é manter a mobilização e continuar na luta por melhores condições de trabalho e reajuste salarial.

Para a presidente do Sinait, Rosângela Rassy, o governo não chegou a abrir um processo de negociação com as carreiras de Estado. “O que houve foi a imposição de um percentual, sem dar a possibilidade de discussão da contraproposta apresentada pelas entidades (6%, 8% e 10%, em 3 anos). A resposta dos integrantes dessas categorias não podia ser outra“.

Para Rosângela, o fortalecimento da união entre os Auditores-Fiscais do Trabalho e da Receita Federal, em conjunto com os Advogados da União, Defensores Públicos Federais e Servidores da Comissão de Valores Mobiliários possibilitará a essas carreiras articularem-se de forma organizada nos próximos anos para obter a resposta positiva aos seus pleitos, uma vez que não estarão atrelados a nenhum acordo salarial menor. A presidente do Sinait lembrou que essas cinco carreiras representam numericamente um percentual significativo de servidores das carreiras de Estado que estão convictos de que a luta deve continuar.

De acordo com notícias hoje veiculadas, os servidores do Poder Judiciário e Ministério Público também rejeitaram a proposta, pois não têm reposição salarial desde 2006 e prometem manter-se firmes em suas mobilizações.

No âmbito das carreiras representadas pela Confederação Nacional dos Servidores Públicos Federais – Condsef, cerca de 18 carreiras, os servidores deliberaram, hoje, em Plenária Nacional, por aceitar o acordo proposto pelo governo, com percentuais que variam de 14,29% a 37,05%, além da negociação do não desconto dos dias parados. “Ou seja, quando quer, o governo negocia. Diferentemente do que ocorreu com os servidores das carreiras de Estado que foram taxados de “sangue azul”, num total desrespeito a nós servidores” reforçou a presidente do Sinait.

Fonte: Sinait 

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