O governo e sua base estão apertados. Depois de conseguirem aprovar várias medidas de retirada de direitos dos trabalhadores e da população em geral, estão entalados com a Reforma da Previdência.
De ontem para hoje, depois de uma declaração do senador Romero Jucá (PMDB/RR), líder do governo no Senado, de que a votação da proposta seria adiada para 2018, do posterior desmentido de Temer e do “nem sei o que está acontecendo” do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM/RJ), está claro que a preocupação de Temer e os parceiros de sua tropa de choque no Congresso Nacional – e em esquemas de corrupção exaustivamente citados pela mídia – é buscar uma forma de dar uma resposta ao grande empresariado e megaespeculadores do mercado que alçaram o atual estafe governista ao poder. Afinal, sabem que quem votar na reforma não se reelege no ano que vem.
Mensagem em outdoors (veja, na imagem acima) produzidos pelo SITRAEMG e espalhados por várias cidades de Minas deixa o recado: “Querido deputado/Se votar, não volta/Diga não à Reforma da Previdência”. Em meio a tantas peças publicitárias no momento veiculadas contra a PEC 287/16, o Sindicato sugere que os servidores ouçam e espalhem, o máximo que puderem, um áudio produzido pelo Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis) cujo conteúdo é centrado na desconstrução do discurso do governo em favor da proposta de reforma e que esta visa somente prejudicar os trabalhadores, poupar sonegadores e devedores do sistema previdenciário e favorecer os banqueiros. E o lema, ao final, é o já conhecido “se votar, não volta”.
Eis o texto do áudio:
“Pra reforma da Previdência eu digo não. Não! Pra reforma da Previdência eu digo não. Não! Michel Temer, presidente, deixe de contradição. Cê já é aposentado, com um baita dinheirão. Vamos falar de coisa séria. O papo é sonegação. As empresas tão devendo e o senhor dá o perdão. Todos perdem com essa reforma. Todos menos os corruptos, os banqueiros, os sonegadores, os verdadeiros privilegiados. Ouça aqui, meu deputado: se votar, não volta. Uma campanha do Sindilegis”.
Para ouvi-lo e viralizá-lo, veja abaixo: