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Operação Pasárgada prende Juiz Federal

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A Polícia Federal prendeu, nesta quarta-feira (9), como parte da Operação Pasárgada, 51 pessoas acusadas de envolvimento em um esquema de liberação irregular de verbas do Fundo de Participação dos Municípios – FPM com prejuízo para os cofres públicos que pode ultrapassar R$ 200 milhões. Além de 16 prefeitos mineiros e baianos, foram presos nove advogados, quatro procuradores, quatro funcionários do Judiciário, um gerente da Caixa e um lobista foram detidos pela Polícia Federal. Entre os detidos, está, ainda, um Juiz Federal titular. Chegou ao conhecimento do SITRAEMG que o juíz envolvido seria Wellington Militão, titular da 13ª Vara. A Polícia Federal não confirmou essa informação, pois, de acordo com a Assessoria de Imprensa da PF, não é permitida a divulgação dos nomes antes da confirmação do envolvimento dos suspeitos. O SITRAEMG continua acompanhando o caso e serão divulgadas novas informações.

Operação Pasárgada

Em Minas Gerais, os prefeitos de Juiz de Fora, Almenara, Conselheiro Lafaiete, Timóteo, Divinópolis, Ervália, Minas Novas, Salto da Divisa, Medina, Cachoeira da Prata e Rubim, além de uma cidade ainda não confimada pela Polícia Federal foram detidos. Na Bahia, os prefeitos dos baianos de Sobradinho e Itabela também foram presos.

Os investigados responderão pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, tráfico de influência, advocacia administrativa, exploração de prestígio, fraude a licitação, quebra de sigilo de dados e lavagem de dinheiro, com penas que, somadas, podem chegar a vinte anos de prisão. O crime de sonegação fiscal ainda será apurado pela Receita Federal do Brasil.

Até o fim do dia, os policiais devem cumprir 100 mandados de busca e apreensão, além de outros 50 mandados de prisão em Minas Gerais, na Bahia e no Distrito Federal.

A investigação iniciada há oito meses descobriu que a partir de decisões judiciais negociadas, a verba federal do FPM era repassada a municípios em débito com o INSS. Além disso, os prefeitos contratavam, sem licitação, um escritório de advocacia, que oferecia indevidas vantagens a juízes e servidores da Justiça para obter decisões favoráveis e posteriormente repartia seus honorários com os prefeitos.

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