Nova diretora do Foro da Justiça do Trabalho em Belo Horizonte tomou posse nesta sexta, 22

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A presidente do TRT-3, desembargadora Deoclécia Amorelli Dias (ao microfone), fala aos presentes. Ao seu lado, da esquerda para a direita, a nova diretora do Foro, juíza Maristela Malheiros, a diretora que deixa o cargo nesta data, Maria Cecília Pinto e, logo após, a presidente da AMATRA-3, juíza Jacqueline Casagrande (Foto: Janaina Rochido)

Foi realizada na manhã desta sexta-feira, 22, a solenidade de posse da nova diretora do Foro da Justiça do trabalho em Belo Horizonte, juíza Maristela Íris da Silva Malheiros. A cerimônia foi no prédio do TRT na avenida Augusto de Lima, em Belo Horizonte, e contou com a presença de vários magistrados, advogados, representantes de entidades, servidores e familiares da nova diretora. Representando o SITRAEMG, esteve presente a coordenadora-geral Lúcia Maria Bernardes de Freitas.

Maristela Malheiros substitui a juíza Maria Cecília Alves Pinto, que foi a primeira a se pronunciar na solenidade. A magistrada destacou a constante construção da Justiça do Trabalho e ressaltou a importância do envolvimento de todos os servidores na solução de problemas e nas inovações feitas durante sua gestão. “Agradeço a todos e espero ter cumprido a minha missão”, disse a juíza, não sem antes falar das mudanças feitas no prédio do TRT para a instalação de oito novas Varas do Trabalho e melhor acomodação de outros setores.

A coordenadora-geral do SITRAEMG, Lúcia Maria Bernardes, entre as juízas Maria Cecília Pinto (à esquerda) e Maristela Malheiros (à direita), respectivamente ex e atual diretora do Foro da Justiça do Trabalho em Belo Horizonte (Foto: Janaina Rochido)

Em seu discurso, a nova diretora do Foro elogiou a administração de sua antecessora e frisou o tamanho da responsabilidade em assumir seu lugar frente ao bom trabalho desempenhado. Maristela Malheiros disse que espera dar continuidade ao trabalho feito e pediu a colaboração de todos nesse sentido, especialmente na implantação bem sucedida do Processo Judicial Eletrônico (PJe).

Falta de servidores e carga de trabalho são desafios

A juíza também fez críticas às metas determinadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que colocou os magistrados e servidores da Justiça do Trabalho em uma rotina de sobrecarga de trabalho, privilegiando, nas palavras da magistrada, “a celeridade em detrimento da qualidade [da Justiça]”. Ela classificou o quadro como “desumano” e “preocupante”, lembrando a diminuição do número de servidores nas VTs para tantas demandas. “Ainda assim, sinto-me desafiada em assumir este posto”, concluiu Maristela.

Dizendo que “a boa administração do Foro é indispensável a uma Justiça eficiente”, a presidente do TRT-3, desembargadora Deoclécia Amorelli Dias, foi a última a falar aos convidados da solenidade. Ela elogiou bastante a carreira de Maria Cecília Pinto e Maristela Malheiros na magistratura e felicitou a primeira pela superação no cumprimento de tarefas e solução de problemas durante sua gestão. Quanto aos problemas de falta de servidores e alta carga de trabalho, Deoclécia Dias informou sobre a aprovação de projeto de lei no Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) para a criação de 1.260 novas vagas na JT e adiantou que, em julho, todas as Varas já terão o PJe funcionando, o que também deve amenizar o impacto da escassez de funcionários.

A coordenadora-geral do SITRAEMG Lúcia Maria Bernardes, que também é aposentada do TRT, declarou esperar que a nova diretora do Foro da capital dê continuidade ao trabalho que vem sendo realizado e atenda às demandas dos servidores, além de manter o diálogo com o Sindicato. “Ela é uma pessoa íntegra, humana e preocupada com o servidor”, finalizou a sindicalista.

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