Nesta terça feira, dia 04/08/2015, estive reunido com o Presidente da OAB-Juiz de Fora, Denílson Closato Alves, sua vice-presidente, Dra. Claudia Vieira Campos e outros membros da atual diretoria daquela seccional da OAB . Na oportunidade, recebi informação que, durante um ato em frente à Justiça do Trabalho de Juiz de Fora, um manifestante “não identificado” teria proferido palavras radicais que atentavam contra a dignidade dos advogados.
Na oportunidade, mesmo sem saber as fontes da informação, afirmei que a Direção do Sindicato não aprova nenhum ato radical que venha a desmoralizar qualquer categoria, quiçá a OAB- Juiz de Fora, cuja direção sempre demonstrou boa vontade e apoio aos atos da nossa categoria.
O SITRAEMG guarda o maior respeito pela OAB, entendendo que o advogado é essencial à administração da justiça e, na verdade, são nossos “irmãos” na dura luta pela valorização do Poder Judiciário como um todo. Argumentei, inclusive, que no ato de segunda feira, disse publicamente que considero o setor de “atermação” inconstitucional, pois sendo o advogado indispensável à administração da justiça, todo cidadão deveria ser representado por um e, com isso, pudesse litigar com relativa isonomia processual em relação à parte contrária.
Reafirmei que nós, servidores do Judiciário Federal, num momento difícil pelo qual passamos (9 anos sem revisão salarial- perdendo literalmente o poder de compra para a inflação), precisamos do apoio de todas as classes e, mormente da OAB, diante do seu poder de representação junto à sociedade. Precisamos de mais amigos para nossa causa e não de inimigos.
Expliquei aos presentes na Reunião que recebemos, também, notícias de que alguns advogados, de forma isolada, teriam dito que nosso pleito (recomposição salarial) é ilegítimo e que já ganhamos muito bem. Talvez, por isso, alguém, exacerbada e desproporcionalmente, tenha se manifestado de forma pejorativa contra a OAB, mas que tal conduta não é aprovada pelo nosso Sindicato (SITRAEMG) que, pelo contrário, repudia qualquer manifestação radical e desmoralizante contra qualquer classe.
O que nós do SITRAEMG exigimos é respeito mútuo e senso de colaboração. Disso a Diretoria do Sindicato não pode abrir mão.
Entendo que é no sofrimento que identificamos os nossos verdadeiros amigos. Sei que o advogado precisa da tramitação do feito para que perceba seus honorários de caráter alimentar. Mas temos um “algoz” comum, o governo Federal que, desvalorizando o servidor, desprestigia o Poder Judiciário e ataca diretamente o advogado e o Jurisdicionado ao final.
Enfim, venho aqui, publicamente, como Coordenador Geral do SITRAEMG, manifestar nota de repúdio a qualquer ato que eventualmente tenha atentado contra a dignidade da OAB e de seus advogados. Tal conduta foi individual e não é aprovada pela nossa Diretoria. Aproveito, também, o ensejo para reiterar o pedido de apoio (já dado informalmente pela direção da OAB-Juiz de Fora) ao nosso justo e legitimo movimento em prol da valorização dos servidores do Judiciário que, tal como os advogados, são indispensáveis à administração da Justiça.
Alan da Costa Macedo
Coordenador Geral do SITRAEMG
