MPU deflagra greve em Minas: procurador-geral considera movimento “legítimo”

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Em frente ao prédio da PR/MG, servidores do MPU cruzam os braços pela revisão salarial (Foto: cedida por servidores)

Os servidores do Ministério Público da União, em luta pela aprovação do PL 6697/2009, que revisa os salários da categoria, deflagraram, na última semana, seu movimento grevista. Na última sexta-feira, 10 de junho, os servidores fizeram uma assembleia no prédio da Procuradoria da República – MG em Belo Horizonte, segundo informações de Anestor Germano, servidor do MPU, para debater a repercussão do movimento paredista e seus próximos passos. O coordenador executivo do SITRAEMG, Hélio Ferreira Diogo, foi à assembleia representando o Sindicato, em solidariedade ao movimento.

A greve dos servidores do MPU conta, inclusive, com a solidariedade do procurador-chefe da PR/MG,Tarcísio Humberto Filho, que participou da assembleia e afirmou que a mobilização da categoria é “legítima”. Anestor também conta que, segundo conversa com o procurador-geral mineiro, ficou assegurado que “não haverá retaliações aos participantes e que a sua administração irá conceder as condições necessárias para a realização do referido evento”, mas, para tanto, deverá ser respeitado o percentual de 30% de trabalhadores em cada setor.

Ao final da assembleia, os servidores votaram pela continuidade da greve – eles esperam, também, que seu movimento sirva de incentivo para os servidores do Judiciário Federal aderirem à mobilização pela aprovação, no caso, do PL 6613/2009. De acordo com notas publicadas no site do Sinasempu, servidores das cidades mineiras de Juiz de Fora, Pouso Alegre e São João Del-Rei também estão paralisadas.

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