- Se a PEC 6/2019 for aprovada, o governo poderá alterar o pouco que restará da Previdência Pública com a aprovação de uma simples lei complementar, sem necessidade de um mínimo 3/5 dos votos dos congressistas exigidos para as PECs (Proposição de Emenda à Constituição);
- Instituída a capitalização, a Previdência Pública não terá mais como se sustentar, pois, a partir da reforma, perderá a arrecadação com a contribuição dos trabalhadores que ingressarem no mercado de trabalho, que serão obrigados a optar e contribuir para esse novo regime previdenciário;
- Aprovada a Reforma da Previdência, o governo se fortalecerá e tomará outras medidas prejudiciais aos trabalhadores, como o fim da estabilidade no serviço público e a implantação definitiva da Reforma Trabalhista, para “casar” o sistema de capitalização com as novas regras escravizantes da classe trabalhadora;
- Aprovada a Reforma da Previdência, o governo virá com novo discurso de que a economia com as alterações previdenciárias terá sido insuficiente e que precisará criar mais impostos para ampliar a arrecadação e garantir o insaciável ajuste fiscal;
- Com salários e aposentadorias mais baixos, o mercado consumidor se retrairá e o comércio e a indústria irão à falência;
- Com uma arrecadação cada vez menor, o governo terá que recorrer a novos empréstimos para sustentar o Estado mínimo que restar, e a dívida pública, que já é de mais de R$ 5 trilhões, alcançará índices cada vez mais estratosféricos;
- Com a situação de salários e aposentadorias mais baixos, aliada ao desemprego generalizado, haverá uma convulsão social sem precedentes, com insegurança total para se viver no país;
- Ou seja: a Reforma da Previdência é um “tiro no pé” para todos os segmentos da sociedade.
- Menos para os banqueiros e mais endinheirados da nação, que serão os únicos beneficiados com todas essas mudanças manipuladas da legislação e, como sempre, remeterão todas as riquezas que obterão, com tantos lucros, para os paraísos fiscais do exterior.
- Se você ainda não se convenceu dessa realidade iminente, é melhor refletir sobre a necessidade de barrar o Desmonte da Previdência e do Estado brasileiro.