Manifestantes vão à sede da Previdência Social, em Belo Horizonte, contra a PEC 287/16

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Iniciado às 11h desta terça-feira (24/11), foi realizado em Belo Horizonte o primeiro ato unificado da Frente Parlamentar e Popular Mineira em Defesa da Previdência Social (FMDP) junto às Centrais Sindicais Brasileiras, contra a PEC 287/16. Denominado “Demolição não é Reforma”, o ato reuniu dezenas de manifestantes na praça 7, no hiper-centro da capital mineira. A concentração do ato foi marcado pela apresentação de música e dança, organizado pelo Sinap-MG (Sindicato dos Aposentados, Pensionistas e Idosos de Minas Gerais) em comemoração ao dia dos aposentados.  Entre as apresentações os representantes das entidades sindicais foram convidados a falar contra a proposta de reforma da Previdência do governo Temer.

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Os coordenadores Célio Izidoro, Igor Yagelovic, Dirceu José dos Santos e Sandro Pacheco participaram do ato representando o SITRAEMG. Para o coordenador Célio Izidoro, a previdência que temos hoje é fruto de muita luta, suor e muito sangue de trabalhadores, que conquistaram a muito custo esse direito. “O que o governo quer não é reformar a previdência, mas sim destruí-la. O SITRAEMG está junto a todos os trabalhadores contra esse governo para resistir a esse ataque! Fora Temer! não a reforma da previdência!”, bradou.

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Durante todo o ato os sindicalistas clamavam pela unidade de todos os setores de trabalhadores do serviço público e da iniciativa privada, além de aposentados, pensionistas, estudantes, jovens e desempregados. Afirmando que a hora é de deixar as diferenças de lado, porque a luta contra a retirada de direitos deve ser a luta de todos os trabalhadores brasileiros.

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Também foi desmentido o mito criado pelo governo sobre o suposto déficit da Previdência. Segundo o coordenador do SITRAEMG Sandro Pacheco, a previdência não está quebrada, “eles dizem que temos que reformar para que a previdência não acabe, mas o que eles estão chamando de reforma é a própria demolição da previdência, de forma que ninguém poderá se aposentar e terá que recorrer a iniciativa privada”, Pacheco alertou que essa reforma pode fazer com que centenas de trabalhadores, sem perspectiva de aposentadoria pela previdência social pública migrem para a ilegalidade.

Após a concentração o ato seguiu em direção a sede da Previdência Social, ocupando duas faixas da Av. Amazonas.

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