Os manifestantes são contra a aprovação do Projeto de Lei 4330, aprovado pela Câmara nesta semana e o ajuste fiscal proposto pelo governo Dilma
Protesto convocado pela autointitulada reunião das esquerdas de Minas Gerais, reuniu cerca de 300 manifestantes nesta quinta-feira, 9, em Belo Horizonte. Entre sindicalistas e ativistas do movimento popular, os participantes reivindicaram diversas pautas em defesa dos direitos trabalhistas e dos diretos humanos. Confira as fotos
A manifestação começou às 16 horas, na Praça 7, com falas das entidades convocantes, que criticavam o ajuste fiscal do governo Dilma e seus cortes nas áreas sociais e exigiam o fim das MPs 664 e 665/2014 que flexibilizam os direitos trabalhistas.
Os sindicalistas também pautaram o veto ao PL 4330/04, recentemente aprovado pelo Câmara Federal, que precariza o serviço público e amplia as possibilidades de terceirização. Além disso os movimentos populares também fizeram falas contra a redução da maioridade penal e reivindicando o direito à moradia. Os professores ainda reivindicavam a aplicação imediata do Piso Salarial da Educação por parte do Governo Estadual de Fernando Pimentel.
O ato público, que durou cerca de 2 horas, seguiu pela Avenida Afonso Pena, por meia faixa, em direção à Rodoviária, contornando a Rua Caetés e voltando à praça 7 pela Avenida Amazonas. A atividade se insere no calendário nacional de luta dos servidores públicos federais em campanha salarial e do Espaço de Unidade de Ação.
No dia 25 de março último, atividade similar a esta aconteceu em frente ao prédio do TRT (Rua Mato Grosso) convocada pelo SITRAEMG, ao lado de diversas entidades representativas do funcionalismo público federal em Minas, como, a Frente Mineira em Defesa do Serviço Público; Sindifisco-MG; Anfip-MG; AFFEMG dentre outros.
Contra o projeto de terceirização sem limites e pela manutenção de direitos da classe trabalhadora, os movimentos sociais, sindicais, dentre outros já se preparam para mais uma manifestação no dia 15 de abril.
O SITRAEMG esteve presente, representado pelos seus coordenadores Célio Izidoro e Vilma Oliveira.
