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Lula critica “fé dogmática” no neoliberalismo

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O presidente Lula criticou hoje (8) a “fé dogmática” no liberalismo econômico, que, para ele, é causa da crise financeira mundial. Ele fez um discurso na reunião do G20 em São Paulo em que defendeu a participação dos países emergentes, e não só do G7, para encontrar soluções ao abalo internacional nos mercados.

Segundo o presidente, a crise é culpa dos países desenvolvidos, que não regularam seus sistemas financeiros adequadamente. Um dos pilares do liberalismo econômico é a confiança na auto-regulação promovida pela iniciativa privada, a chamada “mão invisível do mercado”.

“Por muitos anos especuladores tiveram lucros excessivos, investindo o dinheiro que não tinham em negócios mirabolantes. Esse sistema ruiu como um castelo de cartas e, com ele, veio abaixo a fé dogmática no princípio da não intervenção do Estado na economia”, disparou Lula.

“O Estado deve buscar o equilíbrio entre a eficiência dos mercados financeiros, a estabilidade de todos os mercados e a promoção do desenvolvimento econômico.” As críticas são uma continuidade da opinião expressada pelo presidente na última Assembléia Geral da ONU.

Ninguém a salvo

Segundo Lula, nenhum país está a salvo da crise. Por isso, ele defendeu a participação dos emergentes na definição de políticas para solucionar o abalo financeiro internacional. “Este é o momento de formular propostas para uma mudança substantiva na arquitetura financeira mundial.”

Ele disse que o G20 tem muito a contribuir. “É um foro de diálogo representativo que congrega países ricos e emergentes. A superação da atual crise passará pela cooperação desses dois grupos de nações, ouvindo o conjunto da comunidade mundial.”

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