Na semana passada, o presidente do SITRAEMG, Alexandre Brandi, e os diretores Fernando Neves, Sebastião Edmar e Gilda Bandeira Falconi estiveram em São Paulo (SP) prestando solidariedade aos colegas do Judiciário Federal naquele estado que, desde 1º de dezembro, realizam paralisações diárias de duas horas na mobilização pela aprovação do PL 6613/09. Na capital paulista, os dirigentes do SITRAEMG participaram de ato público realizado em frente ao prédio da Justiça Federal.
Confira, a seguir, a íntegra de entrevista concedida pelo presidente Alexandre Brandi ao jornalista do Sintrajud, Carlos Eduardo Batista:
“A greve é a nossa única arma, sempre foi assim na história da classe trabalhadora’, diz servidor de Minas
Em visita a SP, presidente do Sitraemg fala sobre a mobilização em Minas Gerais e os desafios da categoria
De passagem por São Paulo, junto com outros cinco servidores, para demonstrar e construir a solidariedade entre a categoria nos dois estados, o atual presidente do Sitraemg Alexandre Brandi conversou rapidamente com o jornalista do Sintrajud sobre como está a mobilização da categoria em Minas Gerais e os desafios que estão colocados para o conjunto dos servidores do Judiciário.
Como está a mobilização dos servidores em Minas Gerais?
Estamos tentando construir a greve por tempo indeterminado. Na quinta-feira, dia 9, terá ato público,em frente ao TRE de BH, com paralisação de 24 horas. Estamos esperando um contingente mais expressivo para irmos à greve. Estamos aqui para demonstrar a solidariedade com os colegas de São Paulo.
Quais são as principais dificuldades nesse processo de mobilização?
Mesmo com a história de lutas que a nossa categoria tem, nunca tínhamos sofrido tanta retaliação do próprio Poder Judiciário. Mas eu acho que o pessoal tem que ir à luta, que categoria tem que ir à luta.
Como você está vendo as declarações da nova equipe econômica do governo?
Sempre que você tem uma ação, tem que ter uma reação. O governo está agindo com muita força para ‘contingenciar’ os gastos e fazer ajustes fiscais. Se não houver uma reação da categoria seremos empurrados. A greve é a nossa única arma, sempre foi assim na história da classe trabalhadora. A categoria precisa assumir a greve, para não amargar o congelamento.
Por Carlos Eduardo Batista
Segunda-feira, dia 6 de dezembro de 2010”