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Indignação do SITRAEMG contra medidas retaliatórias do presidente do TJRJ

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Na última quinta-feira (24), o Sindjustiça (Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro) publicou nota assinada por sua Direção Geral e intitulada “Vergonha! TJRJ cassa licenças sindicais para se vingar de denúncias”, com protestos indignados contra postura extremamente arbitrária da administração do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).

O Sindjustiça havia denunciado que funcionava no prédio daquele tribunal uma academia, ao custo de milhões para os cofres públicos, para uso exclusivo dos magistrados e seus parentes. Denunciou, também, práticas, dentro do TJRJ, de nepotismo, benesses, contratos suspeitos, gastos secretos e destinação de custas para entidades privadas, entre as quais a Mútua dos Magistrados.

“Em casos como este, geralmente, a parte denunciada vem a público e se manifesta. Porém, quando não há explicação, o denunciado ataca quem denunciou, para tentar calar e desviar o foco das denúncias. Foi exatamente o que aconteceu. E eles nem disfarçaram”, relatam na nota os dirigentes do Sindjustiça, informando que, em tempo recorde, o presidente do Tribunal determinou o desarquivamento de vários processos administrativos que havia contra membros da diretoria da entidade, além da cassação das licenças sindicais concedidas.

“Tudo isso em um único dia. Velocidade sem precedentes não somente na história do TJ, como da justiça brasileira. Recorde mundial de eficiência? ou recorde mundial de retaliação?”, questionam os diretores, anunciando que levarão ao Conselho Nacional de Justiça as medidas retaliatórias tomadas pelo Tribunal para calar as denúncias.

O SITRAEMG recebe com muita indignação a denúncia do Sinjustiça, porém sem muita surpresa, infelizmente, já que, na última sexta-feira (25), também publicou, neste site, nota de repúdio contra decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, por determinar o corte das folhas de pagamentos de zonas eleitorais do Rio Grande do Sul, Tocantins e Bahia que eram para ser extintas, segundo ordem do TSE, através da resolução nº 23.520/2017, que não foi acatadas por esses TREs, por entenderem que o rezoneamento foi imposto de forma arbitrária, pelo ministro Gilmar Mendes.

O SITRAEMG se irmana aos diretores do Sindjustiça, nessa postura de indignação e perplexidade diante dessas atitudes arbitrárias da administração do TJ, e condena, mais uma vez, posturas impositivas ou de retaliação que venham de cúpulas de quaisquer tribunais.

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