A greve dos servidores do Judiciário Federal em Minas Gerais prossegue até quarta-feira, 9 de julho.
Essa foi a decisão unânime da assembleia geral extraordinária (AGE) realizada na tarde de sexta-feira, 4 de julho, durante ato da greve em frente ao edifício-sede do TRT3 em Belo Horizonte.
Como no ato de ontem (quinta-feira, 3), o de hoje contou com a presença massiva não só de belo-horizontinos, mas de colegas também de várias outras regiões do estado: Muriaé, Ouro Preto, Curvelo, Coronel Fabriciano, Contagem, Lavras, Malacacheta, Novo Cruzeiro, Cadeias, Cataguases, Sabará, Pará de Minas, Conceição do Mato Dentro, Uberlândia, Sete Lagoas, Ponte Nova, Pium-í, Barbacena, Caratinga, Abaeté, Betim, Ribeirão das Neves, Juiz de Fora, Monte Belo, Poços de Caldas, Monte Azul, Além Paraíba, Nova Lima e Alvinópolis.
Os participantes aprovaram, ainda, outras propostas extremamente importantes para mobilização da categoria. Haverá outra AGE na terça-feira, 8 de julho, às 18 horas, para discussão e votação de uma proposta alternativa de reajuste emergencial não linear sugerida pela Direção do sindicato. Se aprovada, a proposta será levada para apresentação e debate em Brasília (DF), na quarta-feira, 9 de julho. Na mesma data, haverá ato nacional da categoria em frente ao Conselho Nacional de Justiça, durante a reunião do Fórum Permanente de Carreira, para pressionar os conselheiros a ouvirem a voz dos servidores e aprovarem uma proposta emergencial que garanta a valorização das carreiras do Judiciário e diminuição das distorções já em 2026.
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A manutenção da luta pelo Plano de Careira e por um reajuste emergencial não linear também foi aprovada pelos participantes da assembleia de hoje. Foram aprovados, ainda, as propostas de um reforço para a caravana que participará do ato no CNJ, mas de ônibus, já que não há tempo para reserva de passagens aéreas, e a destinação, pelo sindicato, de um aporte financeiro para divulgação do movimento grevista na mídia comercial.
Abertura para pontos de vista diferentes, mas defesa da unidade
Como nos atos anteriores desta semana, o Sitraemg deu espaço para que todos os servidores que quisessem manifestassem seus pontos de vista. No de hoje, vários servidores lembraram, por exemplo, que a Gratificação de Atividade Permanente de Tecnologia da Informação e Comunicação (GAPTIC) foi rejeitada pela categoria, em âmbito nacional, e portanto, não é uma pauta legítima.
O filiado James Magalhães voltou a denunciar coordenadoras da Fenajufe que assinaram apoio à reivindicação da GAPTIC, em ofício encaminhado ao STF, dois meses de a proposta ter sido rejeitada na XXIII Plenária da Fenajufe, e que, no ano passado, disseminaram a informação falsa de que servidores da Justiça Eleitoral em período eleitoral não podem participar de greve. O coordenador David Landau afirmou que o Sitgraemg, caso constate irregularidades nos episódios denunciados, buscará as medidas cabíveis.
Mas, no geral, os discursos foram de apelo para todos procurem contribuir pela unidade na luta pelo PCCS e pelo reajuste emergencial não linear, para que sejam contemplados todos os segmentos da categoria. E todos rechaçaram a proposta de reajuste acordada pela força majoritária da Direção da Fenajufe e o Sindjus-DF com o Fórum de Carreira. Deixaram claro que a proposta não atende o conjunto da categoria, por ser linear, não ter passado por discussão e decisão em assembleias dos sindicatos e manter os salários congelados por mais um ano, já que há previsão de começar a ser implementada em junto de 2026.
Pela diretoria do Sitraemg, estiveram presentes os coordenadores Alexandre Magnus, David Landau, Liana Theodoro, Marjory Pereira, Enilson Fonseca, Alessandra Barbosa, Carlos Cabeça, Carlos Wagner, Antônio Carlos Andrade e Joana D’Arc Guimarães.
Atos no interior
Mais uma vez os servidores, em greve, realizaram atos e concentrações em diversas cidades do interior.
Assessoria de Comunicação
Sitraemg
