Frente Mista avalia que fator “eleição” é aliado da luta contra a PEC 32, mas a mobilização tem que se intensificar

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Na reunião dessa segunda-feira (12), coordenadores da Frente Parlamentar Mista do Serviço Público voltaram a pedir que as entidades intensifiquem, em suas bases, a mobilização contra a PEC 32/2020, da Reforma Administrativa, e que procurem se reunir com deputados de seus estados que integram a Comissão Especial, cobrando deles o voto contrário à proposta do governo de desmonte dos serviços públicos.

O coordenador geral Paulo José da Silva, que representou o Sitraemg na reunião, deu os informes das ações da entidade na luta contra a Reforma, destacando a campanha contra a PEC recém-iniciada, a parceria com o Fosefe e as reuniões já realizadas com alguns deputados mineiros.

Segundo Paulo, deputados presentes informaram que os partidos da base do Palácio do Planalto estão com dificuldades de indicar todos os seus representantes para a comissão, embora esta já tenha dado início aos debates sobre a proposição. Ainda há vagas para sete titulares e igual número de suplentes para esse grupo. Porém, as siglas estão receosas de indicar nomes de parlamentares que, de olho no voto nas próximas eleições, possam se sentir acuados e não sigam a orientação para defender a proposta do governo.

A avaliação geral da Frente é de que a aproximação das eleições pode se confirmar como o grande trunfo para os servidores nessa luta. Outro exemplo, ainda dentro dessa tese, baseia-se na possibilidade de o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM/MG), vir a se transferir para o PSD e se colocar, por esse partido, como mais uma das opções de candidatura da chamada “terceira via” para a Presidência da República. A condição de não se indispor com o eleitorado o deixaria em situação desconfortável para dar andamento à PEC 32 no Senado, se aprovada na Câmara. E isso vale para a maioria dos parlamentares, pois quase todos eles, à exceção dos senadores eleitos no último pleito, deverão se candidatar a algum cargo, no legislativo ou no executivo.

A ordem aos servidores, no entanto, é não relaxar. A luta deve continuar e se intensificar.

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