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Falta de quorum na reunião de ontem da CFT é mais um alerta de que somente com luta haverá aprovação do PCS

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Em matéria publicada em seu site, o Sindjus/DF relata que quem assistiu à reunião de ontem (quarta-feira, 16) da CFT (veja aqui) da Câmara dos deputados ficou bastante preocupado com a declaração dos deputados de que até aquele momento o presidente do STF, ministro Ayres Britto, não havia chamado os membros da comissão para uma conversa que estava prevista, pelo próprio ministro, para ocorrer 15 dias atrás.

“O presidente, deputado Antônio Andrade, respondeu ao deputado Pauderney Avelino que apesar de ter encaminhado formalmente a solicitação ao ministro Ayres Britto ainda não havia recebido qualquer confirmação dessa reunião. Com a falta de quorum, os coordenadores do Sindjus deixaram a CFT e foram diretos para o STF. Chegando lá, foram informados pelo Diretor Geral, Amarildo Oliveira, que confirmou que a reunião em questão realmente não aconteceu”, informa a matéria do sindicado dos servidores do Judiciário Federal no Distrito Federal.

Continuando a reportagem, o Sindjus/DF lembra que “No dia 08 de maio, após encontro com os presidentes do Superior Tribunal de Justiça, ministro Ari Pargendler, e do Tribunal Superior do Trabalho, ministro João Oreste Dalazen, Britto declarou que iria `sair a campo´ pelo reajuste dos servidores e magistrados do Judiciário. Os principais veículos de comunicação do país reproduziram essa declaração.”

“No entanto, como o presidente pretende fazer isso se nem mesmo essa reunião solicitada pela CFT para dar andamento ao PL 6613/09 foi marcada? Esse encontro com os membros da Comissão de Finanças e Tributação seria uma excelente oportunidade para o ministro Britto começar a consolidar seu discurso”, reclama o Sindicato, com a seguinte ponderação: “O ministro Britto precisa ficar atento ao calendário, que joga contra a aprovação do PL 6613/09. Em julho, o Congresso Nacional entra em um recesso branco em razão das eleições municipais. Em setembro, o próprio Ayres Britto terá de se afastar da presidência do Supremo em razão da aposentadoria compulsória. Não há tempo a perder, ainda mais porque o adiamento indeterminado dessa votação é tudo o que o governo mais deseja neste momento. Ou o ministro Ayres Britto entra em campo realmente para negociar com o Executivo e com o Legislativo ou o Judiciário continuará sendo empurrado com a barriga.”.

Diante disso, o Sindjus/DF faz um alerta: “Diante desse cenário, a greve é a única saída para os servidores que não suportam mais tantas promessas e medidas protelatórias”.

Esse tem sido o alerta dirigido também pelo SITRAEMG, nos últimos dias, aos servidores mineiros. As declarações das autoridades do Judiciário, MPU, Executivo e mesmo comentários otimistas da mídia em relação a uma evolução nas negociações entre o STF e o governo, no sentido da aprovação do PCS, devem ser lidos e ouvidos com muito cuidado e discernimento. Todos devem estar concentrados no calendário de lutas e participar ativa e efetivamente das atividades de mobilização convocadas pela Fenajufe e os sindicatos. Só com muita luta se podem alcançar objetivos e se obter vitórias. Não se esqueçam disso!

Com informações do Sindjus/DF

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