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Em um ano, Covid-19 já matou mais de 100 servidores do Judiciário

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Na terça-feira (23) fez um ano que o Sitraemg adotou o trabalho remoto para seus funcionários, como forma de evitar a aglomeração de pessoas, já que essa é a situação mais propícia para a disseminação do novo coronavírus. Houve um início de flexibilização no final do ano. Porém, diante de nova evolução do número de infectados e mortos pelo vírus, com aparição de novas cepas, a sede se encontra fechada e todos os funcionários trabalham em casa.

A Covid-19 passou a ser considerada “pandemia”, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a partir de 11 de março do ano passado. Já haviam sido registradas dezenas de mortes pela doença mundo a fora. A primeira fora na cidade de Wuhan, na China, em 2 de janeiro. No Brasil, a primeira foi na capital paulista, dia 16 de março.

De lá para cá, de acordo com dados dessa quinta-feira ( 25/03), já foram contabilizados 126 milhões de infectados e 2,76 milhões de mortos, em todo o mundo. O Brasil é o segundo país em número de mortes. Com 303 mil óbitos, está atrás apenas dos Estados Unidos, com 546 mil.

Somente no Judiciário, segundo dados da Fenajufe, já houve mais de 100 mortes. O  segmento dos oficiais de justiça é o mais afetado, com 48 óbitos entre os órgãos federais e estaduais. A Federação lembra, inclusive, que o número de mortos pela doença em todo o mundo, em pouco mais de um ano, já superou o número de vidas perdidas pela Aids, desde 1996.

Em Minas, são 1,07 milhão de infectados e 22.571 mortos. Com a classificação de “onda roxa” para todo o estado, pelo governador Romeu Zema, desde a semana passada são mantidas em funcionamento apenas as atividades consideradas essenciais.

Entre os órgãos do Judiciário Federal no estado, o único caso de morte por Covid-19 divulgado até hoje, entre os servidores em atividade, foi de Paulo Henrique Patrício, que era lotado no TRE em Contagem. Ele era filiado do sindicato e morreu no dia 3 deste mês.

Enquanto o governo federal continua em sua postura negacionista em relação à pandemia, o sindicato procura acompanhar diuturnamente a situação dos servidores nos tribunais. E cobra, insistentemente, a adoção do teletrabalho para todos, em defesa da preservação da saúde não só deles, mas também dos demais frequentadores dos órgãos da Justiça e dos jurisdicionados.

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