Na manhã de quinta-feira, 15, pouco antes do ato público na Justiça Federal, em Belo Horizonte, as coordenadoras Lúcia Maria Bernardes e Débora Mansur reuniram-se com a administração do TRT-3, sendo a presidente, desembargadora Deoclécia Amorelli, o diretor-geral Guilherme Augusto de Araújo e o juiz auxiliar da presidência, Orlando Tadeu de Alcântara. O tema da reunião era a greve dos servidores e as providências que o tribunal adotará com aqueles que participaram da paralisação.
Lúcia pediu as informações para que pudesse informar os servidores no ato público e assembleia de logo mais a tarde. A presidente da Casa informou que a compensação dos dias parados será feita da mesma forma das outras vezes, no entanto, os detalhes e o período da compensação dependem da avaliação do diretor de cada unidade e da quantidade de trabalho na ocasião.
O juiz Orlando Tadeu também tranquilizou os servidores a respeito da possibilidade de descontar os dias parados ou da greve ser anotada como falta injustificada na ficha dos servidores: “não é nossa [do TRT-3] tradição fazer isso”, frisou.
A propósito dos boatos de que quem aderisse à greve teria sua função comissionada retirada, a presidente da Justiça do Trabalho foi categórica em dizer que isso não procede, especialmente porque, no TRT de Minas, a greve não trouxe prejuízos à prestação jurisdicional.