Na tarde da última sexta, (21/07), a Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) da PBH Ativos S/A, presidida pelo vereador Gilson Reis (PCdoB), e tendo relatores os vereadores Pedro Patrus (PT) e Irlan Melo (PR), a 12ª Reunião da CPI, convidou o atual presidente da empresa, Pedro Meneguetti e Marcelo Piancastelli, ex-secretário de finanças da gestão Lacerda e ex-presidente da PBH Ativos S/A.
No inicio da sessão, Reis destacou o incomodo do ex-prefeito Márcio Lacerda (PSB) com a CPI e declarou: “Já que ele está tão aflito com a situação, vamos convocar Márcio Lacerda na próxima semana para ele comparecer a CPI”. Logo depois, Pedro Patrus, enfatizou que todo o trabalho feito na CPI e a preocupação dos legisladores é com a cidade de Belo Horizonte e com o que a PBH Ativos S/A pode causar ao munícipio.
Pedro Meneguetti foi o primeiro a ser interpelado pelos vereadores, sobre questões acerca do saúde financeira da empresa, sobre a responsabilidade do município em arcar com os possíveis déficits da sociedade anônima e sobre a sua legalidade. Em resposta, Meneguetti disse que se pautar pelos documentos existentes na própria empresa, e que o Artigo 173 da nossa Constituição permite a criação de empresas públicas ou sociedades mistas. E que, somente em caso de comprovação de má fé, e fraude, a cidade teria que arcar com o prejuízo.
Piancanteslli, também respondeu questionamentos dos vereadores da CPI, durante o período que administrou a empresa, e sobre a atuação do Banco PTG Pactual, que não só ajudou a colocar as debêntures da PBH Ativos no mercado de capitais, mas também as comprou. Reis questionou se o banco não teria sido privilegiado. Piantestelli respondeu não ser comum esse tipo de atividade enquanto Meneguetti disse que nenhum outro banco quis adquirir os títulos, além do próprio PTG Pactual.
O SITRAEMG vem acompanhando de perto todo o trabalho feito pela CPI da PBH Ativos S/A e apoia todo o trabalho de auditoria. O coordenador de Finanças do sindicato, Henrique Olegário, esteve presente nesta reunião, apoiando o trabalho dos legisladores em prol da gestão correta do dinheiro do município.