Eletricitários temerosos de privatização de usinas e demissões em massa na Cemig

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O Acordo Coletivo de Trabalho dos eletricitários mineiros será discutido em audiência de conciliação nesta quinta-feira, 6, às 10 horas, no TRT da 3ª Região. E em matéria publicada em seu site, o Sindieletro salienta que a categoria terá que reforçar a luta pela garantia de emprego, contra o rebaixamento de salário e contra a retirada de conquistas.

Isto porque, em reunião de seu Conselho de Administração nessa terça-feira, 4, a Cemig decidiu não renovar a concessão de nenhuma das outras 18 de suas 21 usinas, negando-se a seguir os termos da Medida Provisória 579 por meio da qual o governo federal liberou a prorrogação das concessões de geração, transmissão e distribuição de energia hidrelétrica por 30 anos, uma única vez, em troca de compensação financeira pelos investimentos realizados, com o objetivo de propiciar uma redução de até 20% na conta de luz dos brasileiros a partir de 2013.

A posição do Conselho Administrativo, que ainda será submetida aos acionistas da empresa, aumentou ainda mais a apreensão dos seus empregados, que já se mostravam temerosos diante da possibilidade de desemprego em massa com a decisão anterior de não renovar os contratos de concessão das usinas de São Simão, Miranda e Jaguara.

“Pensaram somente no lucro dos acionistas e Minas pode perder o principal motivo da existência da Cemig, que é a geração de energia para o desenvolvimento do Estado”, protestou o coordenador geral do Sindieletro, Jairo Nogueira Filho, alertando que essa posição do governo, sócio majoritário da Cemig, de não renovar a concessão das 21 usinas coloca novamente a estatal na mira da privatização ao final dos contratos em vigor.

Leia aqui a íntegra da matéria no site do Sindieletro/MG.

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