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“Doe medula, promova a vida”

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Durante visita ocorrida nessa terça-feira (28.08) às instalações da Hemominas e acompanhamento de um grupo de sindicalistas que foi à Fundação para fazer o cadastro como doadores de medula óssea, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-MG), Lúcio Guterres, disse que a campanha “Doe Medula, Promova a Vida da CUT Minas”, será estendida também aos cutistas no âmbito nacional.

Ao agradecer a equipe da Hemominas pelo apoio e atenção, Guterres disse que a Campanha de Doação de Órgãos e Tecidos da Central será contínua. “Posso dizer que além de uma dimensão inicialmente corporativista, depois classista, a CUT e todos nós sindicalistas estamos agora dando um novo passo em direção às causas humanitárias, em benefício de toda a sociedade”, disse.

Para Guterres, a luta contra o câncer o desperta também para uma luta pela vida, em prol do próximo. Por isso, está convocando doadores, dirigentes, militantes, outras centrais sindicais e pessoas da sociedade civil organizada para comparecerem aos hemocentros regionais em todo o Brasil para realizarem a doação. “Será, então, um movimento único e com o auxílio da imprensa terá repercussão nacional, em todos os segmentos da sociedade”, afirma.

O grupo foi recebido pela chefe do Centro de Divisão de Captação de Doadores da Hemominas, Heloisa Maria Gontijo. “A gente não pode ficar parado. Vamos lá! Vamos nos cadastrar! Essa é uma possibilidade de aumentar as chances dos pacientes que precisam fazer um transplante de medula, sem que isso lhe prejudique. Então porque não doar?”, ponderou aos presentes.

Heloisa fez questão de frisar que não existe risco para o doador. “As pessoas confundem medula óssea com medula espinhal. Na doação de medula não há interferência na medula espinhal. A doação é de medula óssea, o que chamamos vulgarmente de tutano do osso, é o líquido que tem dentro do osso. Então não há risco nenhum. O doador passa por um rigoroso processo de exame e a doação só é feita se não houver risco de prejudicar o doador”, afirmou.

Para fazer a doçaão, a pessoa deve ter entre 18 e 55 anos, ter boa saúde e comparecer a uma das unidades da Fundação Hemominas, levando carteira de identidade ou de trabalho, original com foto e assinatura. É colhida uma pequena amostra de sangue de 5 ml, para a realizaão do cadastro nacional.

Quem participa da campanha fala de sua satisfação

O sindicalista Almir Vitório Reis, do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano (Sintracurb), ressaltou: “estamos aqui nos aliando à CUT, juntamente, com o Lúcio Guterres. Nós entendemos que os seres humanos dependem muito uns dos outros. Temos o exemplo do criador que doou a vida por nós e a certeza de que precisamos uns dos outros.”

Para Tânia Maria da Costa, do Sindicato dos Metalúrgicos de Belo Horizonte, Contagem e Região, o que a move a entrar nessa corrente é acreditar na vida. “Ao sermos solidários uns com os outros, construímos uma rede de solidariedade. Temos que pensar na possibilidade de um dia precisarmos também. Talvez amanhã, a minha família, eu, ou meu filho precisem de uma doaão de medula óssea”, argumenta.

Outro cadastrado no banco de doadores de medula óssea em Minas é Jáder de Oliveira, também do Sintracurb. Para ele, será um privilégio se amanhã ou depois vier a receber a notícia de que sua medula poderá salvar a vida de alguém.

Informes Hemominas

O candidato recebe todos os esclarecimentos sobre o processo de doação e, em seguida, é colhida uma pequena amostra de sangue, que será submetida ao exame de classificaão da medula (HLA) e enviado ao Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). Quando surgir compatibilidade do doador com algum dos pacientes que aguardam o transplante, novos procedimentos vão garantir a efetivaão da doaão. No momento do cadastro, é indispensável a apresentaão da carteira de identidade ou da carteira de trabalho nas unidades da Fundaão Hemominas no estado.

No momento da doação da amostra de sangue, o doador assina um Termo de Consentimento, onde os seus dados cadastrais, o resultado da tipagem HLA e outros resultados dos exames de Histocompatibilidade/Imunogenética serão incluídos no Redome, coordenado pelo Laboratório de Imunogenética do Instituto Nacional de Câncer (Inca), do Ministério da saúde. Segundo o Termo, a amostra coletada nesta ocasião, poderá ser utilizada em possíveis testes genéticos, desde que de maneira sigilosa.

De acordo com o Termo de Consentimento, o candidato recebe orientações sobre o que é o transplante de medula óssea e o transplante de células precursoras.Todas as unidades da Hemominas, exceto as Agências Transfusionais, fazem a coleta de sangue para cadastro de candidatos à doação de medula óssea. São elas: os Núcleos Regionais de Diamantina, Divinópolis, Ituiutaba, Manhuaçu, Passos, Patos de Minas, Ponte Nova, São João Del Rei e Sete Lagoas; os Hemocentros Regionais de Governador Valadares, Juiz de Fora, Montes Claros, Pouso Alegre, Uberaba e Uberlândia, além do Hemocentro de Belo Horizonte; e os postos de coleta de Betim, Além Paraíba e o Hospital Júlia Kubitschek.

Mais informaões pelo site www.hemominas.mg.gov.br.

Fonte: CUT/MG

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