Diretora do Sintrajud/SP aconselha categoria a vigiar mais de perto a execução orçamentária dos tribunais

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Cláudia Vilapiano Teodoro de Souza, servidora da Justiça Federal de Campinas (SP) e coordenadora executiva do Sintrajud/SP foi a responsável por abordar o tema “Orçamento do Poder Judiciário: Austeridade, contenção de gastos e ataques aos servidores e seus direitos – como enfrentá-los?” nesta tarde de sábado (19/05), no segundo dia do XI Congresso Ordinário do SITRAEMG, que teve início ontem (sexta-feira, 18) e prossegue até amanhã (domingo, 20), no hotel San Diego Suítes, em Uberlândia.

A servidora e dirigente sindical relatou as diversas ações do sindicato paulista no sentido de buscar esclarecimentos sobre as dúvidas em relação à execução orçamentária dos tribunais. Ela citou alguns casos em que o Sintrajud detectou sobra nos orçamentos dos tribunais sendo devolvidas à União, enquanto são negados aumentos para os benefícios da categoria. Um dos casos recentes se refere ao aumento do auxílio-creche. Enquanto o Supremo Tribunal Federal baixou ato concedendo o aumento para seus servidores, com previsão da verba correspondente, o Sintrajud passou a cobrar dos tribunais superiores que buscassem se unir e cobrar do STF a edição de uma portaria conjunta estendendo o aumento para todo o funcionalismo do Judiciário Federal.

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A palestrante admite que é difícil e chato acompanhar o orçamento, mas aconselhou todos os servidores a fazerem um esforço e consultarem-no sempre que puderem. Muitas vezes os valores são devolvidos sem o conhecimento dos servidores que poderiam ser beneficiados com aumento dos seus benefícios. “A partir do momento em que a gente passa a conhecer, a gente começa a entender os cortes que são feitos. E a gente tem que denunciar o que está sendo feito de errado”, disse.

Cláudia Vilapiano também defendeu a união da categoria nessa tarefa. “Tem muito dinheiro que sobra. Não pode ser usada em aumento de benefícios, mas pode ser usada, por exemplo, na compra de carro (para os tribunais). Temos que exigir que o orçamento seja observado, usado em projetos de melhorias e prevenção à saúde do servidor, inclusive”, observou. “E o envolvimento de todos é primordial”, completou.

“Não podemos permitir que ocorram esses absurdos que está se fazendo no orçamento dos tribunais. Temos que denunciar isso, inclusive nas redes sociais”, pediu o coordenador do SITRAEMG Fenando Guetti, que conduziu a mesa durante o debate, ao lado da palestrante, da também coordenadora Artalide Lopes e da conselheira fiscal Paula Meniconi, que pediu empenho da direção do SITRAEMG na divulgação de informações sobre o orçamento.

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