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Deputado Rogério Correia diz que luta unificada pode derrubar a proposta de Reforma Administrativa

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Um dos coordenadores da Frente Parlamentar Mista do Serviço Público, o deputado Rogério Correia (PT/MG) reafirmou seu compromisso de votar e lutar contra a PEC 32/2020, da Reforma Administrativa. Ele disse isso em reunião virtual, na última sexta-feira (28), com representantes do Sitraemg e outras entidades integrantes do Fosefe.

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Pelo Sitraemg, participaram os coordenadores Paulo José da Silva e Alexandre Magnus, e os filiados Adriana Mesquita e Rubens Pinehiro, ambos ex-diretores do sindicato; e Paula Meniconi, que é também presidente da Assojaf-MG. Estiveram presentes, ainda, Maria da Conceição dos Santos, do Sindsep/MG, e Sandro Batista, do Sinasefe, ambas as entidades parceiras do Sitraemg no Fosefe, além do assessor do deputado Alan Trajano.

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Ao ser informado por Alexandre Magnus que o Fosefe irá realizar forte campanha estampando nomes e fotos dos deputados mineiros que votaram a favor da reforma na CCJ da Câmara, em outdoors expostos nas cidades em que mais obtiveram votos nas últimas eleições, o deputado avaliou que as entidades estão no rumo certo da mobilização. Lembrou, inclusive, que foi exatamente isso que fizeram com o relator da PEC 32/20 na Câmara, deputado Darci de Matos (PSC/SC), no seu principal reduto eleitoral em Santa Catarina. Além de outdoors, os servidores também o denunciaram pelas redes sociais, e essas iniciativas o deixarem bastante preocupado. “Dificilmente ele será reeleito”, afirmou.

A pedido dos sindicalistas, Correia deu mais dicas de mobilização. Aconselhou-os a reforçarem a luta nos municípios, não só denunciando os parlamentares que votaram pela reforma na CCJ, para que não repitam tal postura na Comissão Especial ou no plenário da Câmara, mas também mostrando para a população que ela será a principal prejudicada com a destruição dos serviços públicos. Sugeriu também que atuem de forma unificada com os demais sindicatos, de todas as categorias, e que esclareçam para as pessoas que essa história de que servidor é marajá é pura mentira. Mostrem, por exemplo, que ao contrário do que alardeia o governo a média salarial no serviço público é muito baixa, inferior a R$ 3 mil.

A pressão feita até agora pelos deputados dos partidos de oposição à pauta neoliberal, lembrou o deputado Rogério Correia, fez com que a proposta de reforma começasse a ser votada somente agora, depois de ter sido apresentada em setembro passado, e, ainda, com que o relator, em seu parecer, excluísse pontos importantes que estavam no texto original. Ele acredita que essa discussão deve se estender para o segundo semestre, mas salientou que a mobilização precisa se intensificar. Com isso, o governo ficará ainda mais desgastado e, uma vez perdendo sua popularidade, dificilmente continuará tendo a fidelidade de sua base atual e, principalmente, dos partidos do chamado Centrão.

Cada um dos participantes teve um tempo para exposição, destacando alguns dos inúmeros pontos prejudiciais da reforma, para os servidores e para os serviços públicos, e reforçando a necessidade de unificar a luta.

Veja o vídeo com a íntegra da reunião:

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