A agropecuária registrou um aumento de 238 mil postos de trabalho com carteira assinada no primeiro semestre, desempenho recorde que levou a uma expansão de 16,5% do total de empregos do setor no período.
O recorde anterior havia sido alcançado em 2004, quando o segmento fechou os seis primeiros meses daquele ano com um saldo de 216 mil empregos formais. A pesquisa é feita desde 1992.
Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgado no início do mês, mostram que as atividades que mais se destacaram foram o Cultivo da Cana-de-açúcar, 117,2 mil vagas e Café, 65,8 mil postos, que juntos, respondem por 76% do total dos empregos gerados na Agropecuária.
Em seguida figuram as Atividades de Apoio à Agricultura, irrigação e operação de máquinas agrícolas com 16,4 mil empregos, Cultivo de Uva 5,1 mil, Cultivo de Soja 4,5 mil e Criação de Aves 4 mil.
Formal
O crescimento de empregos formais na produção de cana está concentrado no estado de São Paulo, onde foram gerados 83,5 mil postos. Já no Cultivo do Café, o maior número de vagas é de Minas Gerais 51 mil.
Os dois estados também tiveram o maior saldo de vagas na Agropecuária: o primeiro fechou o semestre com mais 99,8 mil trabalhadores formais no setor, enquanto Minas registrou uma elevação de 86,9 mil postos.
Sudeste e o Centro-Oeste foram as duas regiões que mais se destacaram: a primeira concentrou o maior número de novos postos, registrando o saldo de 195,8 mil vagas – 82% do total – seguida pelo Centro-Oeste, que fechou o semestre com mais 30,9 mil postos. Todas as grandes regiões do país apresentaram saldos positivos. Entre os estados, a maior retração ocorreu na Paraíba, que teve um saldo negativo de 4,5 mil vagas.
Fonte: Diap