Coordenadora do Sitraemg defende maior participação das mulheres nos sindicatos

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A coordenadora do Sitraemg e analista do TRE-MG, Edivalda Andrade, gravou um vídeo essencial para compreender o papel das mulheres na organização e nas lutas da categoria.

Edvalda, que atua no cartório do TRE de Nanuque, lembra que a atual gestão do sindicato tem o empoderamento feminino como uma das suas pautas centrais. Discutir a participação da mulher no movimento sindical é, portanto, necessário.

Ela destaca dados históricos e discursos sexistas que contribuíram para o silenciamento feminino, desde Aristóteles a Rousseau. E atualiza o diálogo sobre equidade de gêneros ao afirmar que a luta das mulheres nunca foi e nem será contra os homens. “A gente só está buscando uma participação equânime na sociedade, como de fato deve ser”.

Edvalda diz que é importante entender a importância do sindicato, como conquista da classe trabalhadora e refletir como a mulher se insere neste campo.

Onde teve luta tem direito

 Desde as lutas das associações sindicais no século 19, contra jornadas exaustivas, até os avanços cidadãos na Constituição de 1988, tudo é triunfo da organização da classe trabalhadora. Afinal, depois de tantas lutas e conquistas, qual o desafio do movimento sindical em relação aos direitos das mulheres?

“A divisão do trabalho doméstico ainda recai sobre mulheres, além do dever do cuidado. Isso, claro, é obstáculo para participação feminina nas entidades sindicais”, avalia Valda.

Esta desigualdade nas famílias e na sociedade se reflete, destaca a coordenadora, na formação da direção das entidades sindicais.  No Sitraemg não é diferente. “Mais de 60% das filiadas são mulheres. No entanto, ainda somos minoria na coordenação. É esse desafio que a gente está buscando equilibrar”, lembra a dirigente.

“Conclamos as mulheres servidoras, que são mais de 60% das filiadas, a se juntarem a nós no Sitraemg. É preciso que elas se façam presentes nas atividades sindicais por que esse espaço é nosso. Uma conquista dos trabalhadores e das trabalhadoras,” reforça.

Ainda não é sindicalizada? Acesse a ficha de filiação.

 

Assista ao vídeo

Assessoria de Comunicação

Sitraemg

 

 

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