O Brasil se coloriu de verde e amarelo neste domingo, 15 de março, durante os protestos contra o atual governo. A atividade foi convocada pelas redes sociais e reuniu milhares de pessoas indignadas em atos realizados em 26 capitais do País, além do Distrito Federal. De acordo com o instituto Datafolha, a manifestação contra a presidenta Dilma Rousseff é a maior desde o movimento das “Diretas-Já”, em 1984.
Com rostos pintados, uniformes com as cores da bandeira do Brasil, e muito barulho, os manifestantes pediram pelo fim da corrupção, reclamaram da situação econômica do País e defenderam o impeachment da presidente. Considerando o grande número de pessoas nas ruas, os noticiários são de que as manifestações tiveram um perfil pacífico.
De acordo com informações do Jornal o “Estado de São Paulo”, dados da Polícia Militar dão conta de que São Paulo foi a capital que atraiu o maior número de manifestantes, chegando a 1 milhão de pessoas; seguidas de Porto Alegre e Vitória, 100 mil; Curitiba, 80; Goiânia, 60 e no Distrito Federal, 45 mil pessoas. Belo Horizonte registrou 24 mil pessoas, que se concentraram na Praça da Liberdade, na região da Savassi. Cidades do interior dos estados também não ficaram de fora, como Ribeirão Preto, que atraiu 25 mil pessoas e São José do Rio Preto, 10 mil. De acordo com aquele Jornal, pelo menos 185 cidades brasileiras realizaram manifestações. Ainda que pequeno, houve registros das atividades em Nova York, Londres, Paris e Buenos Aires.
O Governo
De acordo com informações do Portal R7 Notícias, o governo admite o desconforto da população e promete firmeza e humildade após os protestos deste domingo. O site informa que após a reunião da coordenação do governo da presidente Dilma, realizada nesta segunda-feira, 16, que contou com a presença do vice-presidente, Michel Temer, para avaliar as manifestações, os ministros falaram em manter o diálogo com setores políticos e movimentos sociais para a busca de propostas e ações.
Ainda de acordo com o Portal, durante entrevista coletiva, o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, deixou claro que o governo está inteiramente aberto ao diálogo e com todas as forças sociais, não se importando se tais forças apoiam ou não o governo. Ainda na coletiva, ao avaliar que os brasileiros que foram às ruas no domingo demonstraram insatisfação com o sistema político do País, Cardozo defendeu a reforma política.
Mais manifestações
Nova manifestação já é articulada nas redes sociais para o dia 12 de abril – informam alguns dos movimentos nacionais organizadores dessa mobilização, o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem Pra Rua.
Com informações do Jornal O Estado de São Paulo , O Tempo e R7