Conselho Deliberativo aprova greve em 20 de junho pelo plano de carreira

Participantes da reunião realizada no sábado, 18 de maio, também ratificaram a participação do Sitraemg e da categoria na luta pelo fim da taxação previdenciária dos inativos
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Os servidores do judiciário federal em Minas Gerais irão realizar um Dia de Luta, com paralisação de 24 horas, no dia 20 de junho. O objetivo é pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pelo envio urgente do anteprojeto do plano de carreira da categoria, aprovado, em âmbito nacional, na XXIII Plenária da Fenajufe, em novembro de 2023, em Belém (PA).

A proposta foi aprovada durante plenária da Reunião do Conselho Deliberativo do Sitraemg, no sábado, 18 de maio.

A reunião, que contou com a participação de mais de 130 diretores de base do sindicato e de membros da Diretoria Executiva, foi realizado no hotel Tauá, em Caeté (MG), na  Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Seguindo trâmites da lei de greve, o Sitraemg convocará assembleia geral extraordinária, nos próximos dias, para ratificar a proposta.

Da esquerda para a direita: diretores de base Hélio Canguçu, Lúcia Bernardes e Rosimare Petitjean, a os coordenadores Eliana Leocádia, David Landau e Joana D’Arc Guimarães, e o diretor de base Nilson Jorge Moraes

Um dos pontos princupais do encontro foi a luta em defesa dos aposentados. O sindicato já participa dela e inclusive já esteve várias vezes na Câmara dos Deputados, participando de mobilizações por agilidade na tramitação e aprovação da PEC 6/2024. A proposição prevê a redução de 10% ao ano na contribuição, a partir dos 66 anos para homens e 63 anos para mulheres, sendo totalmente dispensada quando o titular atingir 75 anos, independentemente das circunstâncias.

Apesar de hoje estarem em tramitação na Câmara alternativas que trazem apenas uma diminuição gradual dessa contribuição, o Conselho Deliberativo reafirmou a posição do sindicato pelo extinção da contribuição desde a aposentadoria.

As duas plenárias realizadas ao longo do encontro, de manhã e à tarde, foram marcadas por amplos debates. As dezenas de propostas, de interesse geral da categoria e específicas por tribunais e segmentos, integrarão o “Plano de Ação Política e Sindical em defesa do Plano de Carreira e da Data-Base da categoria”, que será divulgado nos próximos dias.

O evento terminou com sentimento de unidade, em que direção executiva e diretores de base assumiram o compromisso de construírem juntos a greve.

Pela Diretoria Executiva do sindicato, estiveram presentes os coordenadores-gerais Alexandre Magnus, Eliana Leocádia e Fernando Neves, o coordenador de Finanças, Carlos Wagner, os coordenadores-executivos  Alexandre Brandi, David Landau, Enilson Fonseca, Joana D’Arc Guimarães, Nelson da Costa Santos Neto e Sebastião Silva, e os coordenadores-regionais Alessandra Barbosa, Carlos Cabeça e Helvécio Moreira.

Evento foi um “sucesso total da atual Diretoria”, comemora coordenador-geral

O coordenador-geral do Sitraemg Alexandre Magnus diz que considera “sucesso total da atual Diretoria Executiva” a realização da Reunião do Conselho Deliberativo com mais de 30 Cidades e de 130 diretores de base, e com dezenas de temas variados debatidos.

Participantes da Reunião do Conselho Deliberativo se confraternizam ao final do evento

“Feliz ainda que, por unanimidade, e no início dos trabalhos, pela manhã, já houve aprovação das principais bandeiras da categoria trazidas na pauta pela diretoria do Sitraemg: greve 20/06, pelo Plano de carreira que está no STF (prioritário), fim da taxação dos aposentados e data- base”, comemora, acrescentando que tem publicados artigos pelo fim do abismo de remunerações entre técnicos e analista judiciário, retorno da sobreposição, e que ficou “muito feliz” com todas as deliberações.

Magnus reforça que, agora, é chamar AGE para formalizar a greve dentro da legislação vigente, “para lutarmos firmes e com prioridade pelo Plano de Carreira que está no STF sem enviado ao Congresso Nacional, para aprovação”.

Na avaliação do coordenador-geral, 20 de junho será “a hora da verdade e da greve para provar quem está de fato do lado deste plano de carreira que está esperando, no STF, pressão efetiva há mais de 5 meses”.

“Quero ver quem estará disposto a enfrentar o Governo e o STF pelo plano de carreira e pela tão sonhada sobreposição (fim do abismo). Com certeza eu estarei nas trincheiras de luta”, conclui Alexandre Magnus.

Assessoria de Comunicação
Sitraemg

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