O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, confirmou que volta a se reunir com os líderes partidários amanhã, às 9 horas, na residência oficial da Câmara, para discutir uma pauta para as próximas semanas e para o segundo semestre. Mesmo com a reunião marcada para amanhã, ele disse que continuará a negociar individualmente com os partidos para evitar a obstrução, já anunciada pela oposição, e identificar propostas que possam ser votadas antes do recesso.
Ele lembrou que, além das cinco MPs com prazo de tramitação já vencido, outras duas devem passar a trancar a pauta nos próximos dias, além de um projeto com urgência. Ele admite que o trancamento da pauta pode prejudicar a votação de outras matérias de “maior dimensão econômica e política”, mas vai negociar um acordo que permita a liberação da pauta e a análise de outras propostas.
Reforma tributária
Sobre a decisão dos líderes de adiar a votação da reforma tributária (PECs 233/08, 31/07 e 45/07) para agosto, ele admite a dificuldade de votar a matéria antes do recesso, mas afirmou que a proposta pode ser incluída na pauta. “E eu sempre disse que ia pautar. Não podemos esquecer que há outros instrumentos. Por exemplo, se não votarmos a LDO, não tem recesso. Eu não disse isso na reunião, estou dizendo agora. Todos os argumentos, todas as armas políticas serão colocadas na mesa”.
Na reunião de amanhã, Chinaglia quer garantir que a discussão de uma agenda de prioridades de votação para o segundo semestre que também envolva uma pauta mínima para as próximas semanas.