O secretário de Previdência Complementar do Ministério da Previdência Social, Leonardo Paixão, ao representar o ministro Luiz Marinho na solenidade de criação do Fundo de Pensão Associativo do Ministério Público e da Justiça Brasileira (Jusprev), parabenizou a iniciativa e informou que o Brasil tem, atualmente, o oitovo maior sistema de previdência complementar do mundo.
Segundo Paixão, “sem abrir mão da previdência pública, que garante uma renda significativa para milhões de brasileiros, o governo do presidente Lula vem dando um grande respaldo para o desenvolvimento da previdência complementar privada”. Nesse contexto, revelou que “os fundos de pensão no Brasil saíram de um patamar de R$ 270 bilhões acumulados, no final de 2002, para recursos que hoje se aproximam do meio trilhão de reais”.
Paixão lembrou que “a previdência complementar é o melhor mecanismo de formação de poupança privada interna, o que contribui, de maneira decisiva, para o desenvolvimento do país”. Segundo ele, “não há nação que tenha se desenvolvido usando apenas poupança estrangeira, seja sob a forma de empréstimos, seja sob a forma de investimentos diretos. A poupança interna é fundamental, e o papel dos fundos de pensão para a criação dessa poupança é decisivo”.
O fundo de pensão da Jusprev foi lançado na quinta-feira (6) à noite, durante solenidade que contou com a presença de representantes das 19 associações responsáveis pela fundação da entidade – que incluem a Associação dos Magistrados Brasileiros, a Associação Nacional dos Procuradores de Estado e 15 associações estaduais de integrantes do Ministério Público – além de diversas outras autoridades federais e estaduais, dos poderes Executivo e Judiciário.
A diretora-presidente da Jusprev, Maria Tereza Uille Gomes, presidente também da Associação Paranaense do Ministério Público, revelou em seu pronunciamento que as 19 entidades fundadoras têm mais de 63 mil associados, dos quais centenas já manifestaram interesse em aderir ao Jusprev. As adesões e o funcionamento da entidade começam no início do ano que vem.
Fonte: INSS