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Brasil ainda convive com problemas do modelo econômico do atraso, adverte palestrante do 12º Congrejufe

Para o professor da Universidade Federal da Bahia Rogério Ferreira tais problemas só podem ser superados com mobilização
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Fechando a programação desse sábado, 26 de abril, do 12º Congresso Nacional da Fejanufe (Congrejufe), palestrantes convidados debateram com os participantes o tema “As correntes que moldam o mundo: impactos da conjuntura internacional e nacional na luta da categoria”. Os palestrantes foram Rogério Ferreira Silva Lustosa, professor de Sociologia do Instituto Federal da Bahia; Eugênio Pasqualini Santos, chefe de gabinete do deputado federal Patrus Ananias (PT-MG); e Jandyra Uehara, secretária nacional de Políticas Sociais e Direitos Humanos da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

O professor da universidade federal baiana fez um relato da história sócio-econômica do Brasil, advertindo que os problemas do modelo econômico, da guerra tecnológica e de cunho social não foram superados nem no século XX nem no século XXI, até agora. Uma das provas do atraso desse modelo econômico, segundo ele, é que o País continua exportando comodities e importando tecnologia. “Não temos como superar isso sem mobilização”, avaliou.

Álbum de fotos do dia:
12º Congrejufe
Eugênio Pascoalini analisou que o Brasil sofre as consequências históricas de sempre ser controlado por uma elite anti-desenvolvimentista. Por manter esse vínculo, vive agora as consequências das mudanças na geopolítica que ocorrem em todo o Planeta e das mutações do sistema capitalista atualmente centradas nos bilionários das chamadas “big techs”, em detrimento da atividade produtiva.

A representante da CUT, Jandyra Uehara, lamentou que a Constituição Federal de 1988, que trouxe avanços gigantescos nas políticas sociais e ambientais, sofreu mais de 120 emendas que praticamente os desfiguraram. Para ela, cabe aos trabalhadores, através de seus sindicatos, se engajarem na luta pela construção de um modelo político-ideológico sólido para a sociedade, contra a exploração e a opressão.

Durante esse debate, o coordenador da Fenajufe Paulo José da Silva, que é membro do Conselho Fiscal do Sitraemg e compôs a mesa ao lado dos palestrantes e de outros dirigentes da entidade nacional, incluindo a também filiada do sindicato mineiro Paula Meniconi, fez questão de saudar os colegas de Minas Gerais presentes e de registrar que integrou a Diretoria Executiva do Sitraemg por dois mandatos, e que representa os colega do estado na direção da Federação.

E antes de começarem as atividades, o coordenador-geral da Fenajufe Fabiano dos Santos fez um pedido para que os participantes do congresso reflitam a proposta de aprovar uma manifestação de apoio ao deputado federal Glauber Braga (PSOL/RJ) na perseguição que está sofrendo na Câmara dos Deputados pela cassação do seu mandato. Fabiano explicou que esse apoio é fundamental, pois o parlamentar é um defensor incondicional dos direitos da classe trabalhadora.

Assessoria de Comunicação
Sitraemg

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