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Ato público pelo Dia da Mulher pede moradias dignas e justiça contra a violência doméstica

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A diretora do SITRAEMG, Etur Zehuri (ao centro) representou o Sindicato e lembrou que as servidoras do Judiciário também sofrem com a violência (foto: Erinei Lima)

Ao som de palavras de ordem, muito batuque e críticas ao tratamento dispensado pelos governos municipal, estadual e federal à situação das mulheres, cerca de 250 pessoas – em sua grande maioria mulheres – marcharam da frente da Prefeitura de Belo Horizonte à Praça Sete de Setembro na sexta, 11 de março, em um ato pelo Dia Internacional da Mulher. O ato iniciou-se às 16h e, às 17h em ponto, a marcha saiu em direção à praça.

O SITRAEMG compareceu ao ato através da diretora Etur Zehuri, sempre presente em atividades que envolvem direitos humanos. Etur saudou as manifestantes em nome do Sindicato e lembrou que cerca de 60% dos servidores do Judiciário Federal em Minas são mulheres. “Mulheres que também lutam, trabalham muito e sofrem com a violência doméstica”, destacou a diretora.

O ato deste ano, coordenado pela Marcha Mundial das Mulheres, Movimento Mulheres em Luta,

Cerca de 250 mulheres e homens marcharam da PBH à Praça Sete pelos direitos das mulheres (foto: Erinei Lima)

Comitê Mineiro do Fórum Social Mundial, Brigadas Populares, dentre vários outros, teve como tema “Contra o machismo e a exploração – em defesa da mulher trabalhadora” e, além de falar das diversas formas de violência sofridas diariamente pelas mulheres, também focou na questão da falta de moradias populares em Belo Horizonte. Mulheres das comunidades Camilo Torres, Dandara e Irmã Dorothy estiveram presentes e criticaram as ações da PBH que, de acordo com relatos de moradores, ameaça despejar as famílias sem prévia negociação.

O ato público também destacou outras demandas em prol dos direitos das mulheres, como ampliação da licença-maternidade de 6 meses a todas as mulheres trabalhadoras e estudantes; ampliação do número de creches gratuitas e em período integral para as mães que trabalham; aplicação e ampliação da Lei Maria da Penha com efetiva punição aos agressores e igualdade salarial entre homens e mulheres.

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